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Buriti é testado em pesquisa para tratamento de coronavírus

De acordo com o professor de Química da UESPI, Francisco Lima, foi constatado que das nove moléculas extraídas do óleo de buriti, três possuem bons resultados no combate à Covid-19.

O óleo do Buriti, fruta tipicamente encontrada nas regiões Norte e Nordeste do país, está sendo utilizado em uma pesquisa que obteve bons resultados para o tratamento da Covid-19.

De acordo com o professor de Química da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Francisco Lima, a pesquisa analisou as propriedade das moléculas do buriti, já que, segundo ele, o óleo da fruta é  muito usado no Pará. Diante disso, foi constatado que das nove moléculas extraídas do óleo, três possuem bons resultados no combate à Covid-19.

  • Foto: DivulgaçãoÓleo do Buriti é usado em pesquisa para tratamento contra a Covid-19Óleo do buriti é usado em pesquisa para tratamento contra a Covid-19

“Uma recente pesquisa que fizemos, pesquisa esta Piauí e Pará, aonde nós fizemos estudo, que é uma simulação computacional dos constituintes químicos presentes dentro do óleo do Buriti. Porque saiu essa ideia de um professor do Instituto Federal do Pará, e lá o pessoal usa muito o óleo do Buriti pra fazer várias coisas, dentre elas, eles usam como uma possível substancia que combata o Covid-19. Como tem esse uso lá, nós resolvemos pegar o óleo do Buriti, fazer esse estudo e obtivemos bons resultados. Das nove moléculas que pegamos, que são os constituintes majoritários, nós verificamos que tem três com boa ação farmacológica contra a Covid-19, e com isso nós submetemos a uma revista internacional [...] Esse trabalho contou com a parceira de outros pesquisadores também, dentre eles o Ésio e o Jailson, que também são meus alunos de doutorado do IFPI, e o Roosevelt, que é professor do IFPI”, explicou o professor a TV Cidade Verde.

Segundo o professor Francisco Lima, esta primeira fase do trabalho será publicada em uma revista internacional, e espera que a pesquisa evolua pra uma segunda etapa para teste in vitro e depois em animais de laboratórios, para testar a eficiência da substância.

“Nós esperamos que com essa descoberta, com essa divulgação do trabalho, as pessoas peguem realmente as substancias químicas do óleo e comecem a passar para a segunda etapa de uma pesquisa científica que seria in vitro, testar essa substancias e depois in vivo, que seria um teste só que em animais no laboratório e realmente termo algo bem significativo que possa combater esse vírus”, finaliza o professor.

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