Vigilância Sanitária elabora 23 protocolos para retomada no Piauí
Segundo o Governo do Piauí, a flexibilização de algumas atividades devem ser iniciadas nos próximos dias, para os setores como a construção civil, serviços médicos e setor automobilístico.
A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) e com apoio da Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina (Gevisa), tem elaborado protocolos gerais e específicos, de acordo com as áreas de atuação de cada empresa, para a retomada gradual das atividades econômicas no estado.
De acordo com a Sesapi, as recomendações sanitárias dos protocolos estão sendo acompanhadas pelo comitê do Pacto de Retomada Organizada (PRO Piauí), coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). Os protocolos contêm determinações e orientações específicas que devem ser seguidas pelos empregadores, trabalhadores, clientes e sociedade em geral.
Segundo o Governo do Piauí, a flexibilização de algumas atividades devem ser iniciadas nos próximos dias, para os setores como a construção civil, serviços médicos e setor automobilístico. O secretário de Estado do Planejamento, Antônio Neto, explica que retomada gradual de outros serviços aguarda as definições do Comitê de Operações Emergenciais do Piauí (COE).
“Vamos preparar cada segmento, de tal forma que, até o fim desta semana, tenhamos esta tarefa finalizada, para que haja a definição da liberação do funcionamento desses setores”, afirma o secretário.
A diretora da Vigilância Sanitária do Estado, Tatiana Chaves, explica que já foram elaborados dez protocolos para retomada, e relata que esses protocolos estão sendo produzidos a partir de consulta feita aos setores econômicos.
Nós já temos dez protocolos definidos e o restante está sendo finalizado com a contribuição das empresas, dos trabalhadores, conselhos de classe, Ministério Público, Superintendência Regional do Trabalho, enfim, nós estamos ouvindo os diversos segmentos para a construção dos protocolos”, explica a diretora.
Ao todo, a Divisa elaborou até o momento 23 protocolos, destinados aos setores da construção civil, indústria de transformação de materiais de construção, setor automobilístico (segmento comércio e reparação de veículos automotores), indústria de transformação de máquinas e equipamentos, transporte de passageiros, consultórios e/ou clínicas médicas, serviços odontológicos, serviços de fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, nutrição, radiodiagnostico, laboratórios, clínicas e consultórios veterinários, pet shop, serviços de assistência social, farmácias e drogarias, indústria de transformação têxtil, comércio atacadista e varejista, restaurantes, igrejas e templos e agropecuário.
A Vigilância Sanitária vai acompanhar o cumprimento das recomendações, dentre elas, a elaboração do Plano de Segurança Sanitária e Contenção da Covid-19 que as empresas terão que construir. “Nós vamos treinar, colaborar e orientar as empresas na construção de todas as medidas para que elas sejam realizadas efetivamente”, destacou Tatiana Chaves.
Segundo o Governo do Estado, o protocolo oferece dois tipos de modelos para a construção dos Planos, sendo o plano ampliado, para aquelas empresas com 20 ou mais trabalhadores e o plano simplificado, para as empresas com até 19 funcionários. A construção de todos os protocolos específicos segue os critérios definidos pelos comitês de operações emergenciais, através dos riscos epidemiológicos de 70% das empresas e o risco econômico de 30%, analisado pela Seplan.
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