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B. Sá pede vista sobre projeto de empréstimos de R$ 11,5 bilhões do governo

O deputado, líder da oposição, destacou que é necessário analisar o projeto mais profundamente.

A comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) suspendeu a análise dos projetos de lei enviados pelo Governo do Estado que pedem a contratação de empréstimos junto a bancos nacionais e internacionais. O adiamento ocorreu após o deputado B. Sá (PP), líder da oposição, solicitar vista das propostas, sendo acompanhado por outros membros da Comissão, como Evaldo Gomes (Solidariedade).

Conforme a Alepi, os projetos envolvem a contratação de até US$ 495 milhões junto a instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), além de R$ 8,78 bilhões junto ao Banco do Brasil. O Executivo alega que os recursos serão destinados a programas como o Piauí Mais Digital, o Profisco III e ações estruturantes para o desenvolvimento econômico, além de renegociação de dívidas estaduais.

Foto: Alexia Dias/ ViagoraDeputado B. Sá
Deputado B. Sá

Durante a sessão, B. Sá justificou o pedido de vista como necessário para analisar com profundidade os projetos, rebatendo tentativa de aceleração por parte de parlamentares da base governista. Com isso, a discussão sobre os empréstimos deverá ser retomada na próxima reunião da CCJ, prevista para terça-feira (13).

De acordo com a Alepi, além dos empréstimos, foi analisado o pedido de autorização para que o governador Rafael Fonteles realize viagens internacionais à China, Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes. O deputado B. Sá aproveitou o momento para criticar a frequência das viagens do chefe executivo, cobrando maior transparência sobre os resultados concretos dessas agendas externas.

A reunião da CCJ também aprovou mudanças na composição e funcionamento do Conselho Penitenciário do Piauí. A proposta foi relatada pelo deputado Rubens Vieira (PT), que destacou o texto como um passo importante para o fortalecimento da política penitenciária no estado.

Por: Islanne Rocha

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