"É enganação", diz Wellington Dias sobre limite do ICMS
O ex-governador se mostrou contrário ao Projeto de Lei que estabelece um limite de 17% no ICMS, pois a medida não reduzirá o preço dos combustíveis.
Nessa sexta-feira (27), o ex-governador do Piauí e pré-candidato ao senado, Wellington Dias declarou que a solução para controlar o aumento do preço dos combustíveis é a criação de um fundo para estabilização dos valores.
O ex-gestor se mostrou contrário ao Projeto de Lei que estabelece um limite de 17% no ICMS e afirmou que será uma mentira contada ao povo, pois a medida não reduzirá o preço dos combustíveis.
De acordo com Wellington Dias, o congelamento do imposto sobre os combustíveis não foi uma medida eficaz, pois os preços ainda continuaram subindo. O ex-governador destaca que é necessários ações com o objetivo de conter a inflação e o câmbio.
Wellington Dias afirma que mediante a aprovação de um fundo de estabilização dos preços o novo valor do litro de gasolina seria em torno de R$ 6,30, segundo o ex-governador, um cenário melhor do que o vivido atualmente pelos brasileiros.
“Se já tivéssemos implantado o fundo de estabilização que ficou parado no senado nós teríamos hoje o litro em torno de R$ 6,30, é cara? É, mas bem melhor do que os R$ 8,50 onde estamos hoje. Então quer mesmo resolver a situação do combustível, da energia? O caminho é fundo de estabilização fora disso é enganação, nós estamos falando de tirar 21 bilhões de reais da educação, porque 25% é do dinheiro é da educação, retirar 10 a 11 bilhões da saúde, porque 12% do Estados e 15% do municípios é dinheiro da saúde, tirar dinheiro que hoje é utilizado para pagar folha de pagamento dos Estados e municípios para pagar o custeio que faz funcionar os hospitais, os quarteis, as companhias, as áreas sociais, funcionar a máquina pública que presta serviços à população e retirar também dinheiro dos investimentos, então cerca de 41 bilhões estão tirando dessas áreas isso vai desmantelar”, ressalta.
O ex-governador ressaltou que o senador Rodrigo Pacheco aceitou dialogar com os membros do Fórum dos Governadores e da Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e Distrito Federal) em reunião nesta próxima segunda-feira (30).
“O lado positivo o senador Rodrigo Pacheco estava em Brasília ontem aceitou e vai abrir diálogo na próxima segunda-feira, acho que é um bom sinal. Teremos solução para o preço dos combustíveis, de energia, de comunicação, e também de alimentos, medicamento e outras áreas. Digo que a solução está na reforma tributária que está parada lá no congresso, eu não entendo como é que tem a solução aqui e se busca o caminho da enganação, mas o que tem hoje é colocado de uma forma que é mentira, é enganação do jeito que enganaram os caminhoneiros lá atrás dizendo que se tirasse a cide o preço dos combustíveis seria baixado e o combustível subiu. Enganaram agora em novembro novamente dizendo que se congelassem o ICMS e após congelarem o preço continuou subindo e estão querendo enganar de novo, então eu acho que é hora de ter uma forte reação porque estamos falando de uma coisa séria, o país está à beira de um abismo, a situação que estamos hoje é grave”, explica.
Wellington Dias
-
Servidores do hospital de Paulistana cobram do prefeito pagamento de salários atrasado
De acordo com os servidores, os pagamentos já estão há pelo menos dois meses atrasados e a situação tem afetado mais de 50 funcionários. -
Não houve diálogo com Enzo sobre presidência da Câmara de Teresina, diz Petrus Evelyn
Petrus explicou que não vê espaço para o diálogo, tendo em vista que Enzo nunca atendeu sua demanda em relação à lista atualizada de todos os comissionados na Casa. -
Severo Eulálio diz que discussões sobre eleições de 2026 foram antecipadas
O deputado afirmou que ainda há muito tempo para iniciar os debates sobre o próximo pleito e destacou que o foco do momento é o trabalho em prol do estado. -
Juiz condena ex-prefeito de Capitão Gervásio Oliveira a devolver R$ 457 mil
O ex-prefeito Antônio Coelho também foi condenado à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de cinco anos. -
Promotor investiga contratos de R$ 32 milhões sem licitação da Semec de Teresina
A Secretaria Municipal de Educação informou, através da assessoria de comunicação, que não foi notificada e a Assessoria Jurídica esclareceu que a Semec não tem contratação direta/ emergencial.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir