Heráclito diz que lista fechada é objeto de “caciquismo político”
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, informou nessa terça-feira (4), que pretende discutir e votar a reforma política ainda no primeiro semestre de 2017.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, informou nessa terça-feira (4), que pretende discutir e votar a reforma política ainda no primeiro semestre de 2017. Para o deputado Heráclito Fortes (PSB), este é um tema que não pode mais ser adiado.
Heráclito destacou, especialmente, a questão do voto em lista fechada, ao qual se opõe, ressaltando que o modelo não resolverá as questões políticas do país.
“O voto em lista será instrumento de uso do caciquismo político no Brasil, dos que são donos do partido, dos que controlam com mão de ferro, principalmente, as cotas do fundo partidário”, disse.
- Foto: AscomHeráclito Fortes
“Estamos vivendo um amadurecimento democrático, que vem desde a redemocratização, e precisamos analisar com cuidado essa questão da reforma”, acrescentou.
Em seu pronunciamento, Heráclito Fortes defendeu o direito do eleitor de saber em quem está votando. “O voto é uma escolha soberana do povo brasileiro através da proporcionalidade justa em que se elege os mais votados. Não ao voto no escuro, não ao voto fechado, não ao voto comandado pelos caciques partidários”, finalizou Heráclito.
O Voto em lista fechada está em análise no Congresso Nacional e por esta medida, o eleitor não vota diretamente no seu deputado, mas sim no partido, que seleciona seus eleitos.
O presidente Rodrigo Maia já adiantou que pretende instalar, ainda na próxima semana, a comissão especial que vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição aprovada no Senado (PEC 282/16) que acaba com as coligações nas eleições proporcionais e estabelece uma cláusula de desempenho partidário.
Dessa maneira, dois colegiados vão analisar o assunto: a Comissão da Reforma Política, já em andamento na Câmara, e a comissão especial que analisará a reforma sugerida pelos senadores.
Heráclito Fortes
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