Família da jovem eletrocutada tenta novo acordo em audiência com Eletrobras
Família de Ana Carolina tenta novo acordo em audiência com Eletrobras
No próximo dia 20 acontece a segunda audiência conciliatória entre a Eletrobras Piauí e a família de Ana Carolina de Oliveira Silva, jovem eletrocutada e carbonizada na noite no dia 10 de outubro de 2011, em Teresina. A audiência está marcada para que seja discutido um novo acordo amigável entre as partes do processo.
De acordo com o advogado Antônio de Pádua, a família pede que a Eletrobras pague uma pensão para os dois filhos da jovem até que eles atinjam a maioridade. Em caso de discordância é esperado pelos familiares que a distribuidora proponha um valor indenizatório compatível para a manutenção da qualidade de vida e a sobrevivência de ambos. "Se o valor foi muito abaixo do esperado não haverá acordo e deixaremos que a justiça julgue", pontua.
Em uma primeira audiência, realizada em julho 2012, a Eletrobras propôs um valor abaixo do que foi pedido. Segundo Antônio Pádua, o valor não chegou a 1/3 do solicitado para que o acordo fosse fechado um acordo, não havendo margem para uma conciliação.
Em caso de não haver um acordo, o magistrado irá julgar o processo podendo condenar a distribuidora elétrica a pagar um valor alto, descartando a necessidade da pensão para os filhos até a maioridade. No entanto, o advogado Antônio Pádua adianta que poderá recorrer da decisão caso o valor foi baixo do que a família julga necessário para o sustento dos filhos de Ana Carolina.
A distribuidora de energia no Piauí foi responsabilizada pelo acidente que vitimou a jovem. Em Janeiro de 2012 o juiz Antônio Teófilo, da 3ª Vara Cível, determinou que a Eletrobras pagasse em caráter liminar o valor de cinco salários mínimos aos dois filhos da vítima.
O valor pago mensalmente pela Eletrobras, segundo o relato do advogado, é aplicado em benefício de P.V. de 4 anos e do garoto P.V. 3 anos, que estava no braço de Ana Carolina no momento do acidente. "As crianças passam por tratamento psicológico e agora possuem plano de saúde compatível para manter um padrão razoável de vida", conta Antônio Pádua.
O acidente
Ana Carolina de Oliveira Silva morreu eletrocutada quando passava por uma calçada na Avenida Presidente Kennedy, zona leste de Teresina. Fios de alta tensão fora do isolador (instrumento que impede a passagem da corrente elétrica) energizaram o poste. Ao tocar na estrutura, Ana Carolina sofreu uma forte descarga elétrica.
Ana Carolina estava caminhando de mãos dadas com seu filho, uma criança de um ano de idade, próximo ao Clube da APCEF e tinha saído de um supermercado.
A responsabilidade da Eletrobras no acidente foi apontada pelo Instituto de Criminalística do Estado. Os peritos que cuidaram do caso concluíram que houve negligência da empresa na manutenção do sistema.
Ana Carolina foi atingida por uma descarga de 13.800 volts. O corpo da jovem de apenas 21 anos ficou irreconhecível.
De acordo com o advogado Antônio de Pádua, a família pede que a Eletrobras pague uma pensão para os dois filhos da jovem até que eles atinjam a maioridade. Em caso de discordância é esperado pelos familiares que a distribuidora proponha um valor indenizatório compatível para a manutenção da qualidade de vida e a sobrevivência de ambos. "Se o valor foi muito abaixo do esperado não haverá acordo e deixaremos que a justiça julgue", pontua.
Em uma primeira audiência, realizada em julho 2012, a Eletrobras propôs um valor abaixo do que foi pedido. Segundo Antônio Pádua, o valor não chegou a 1/3 do solicitado para que o acordo fosse fechado um acordo, não havendo margem para uma conciliação.
Em caso de não haver um acordo, o magistrado irá julgar o processo podendo condenar a distribuidora elétrica a pagar um valor alto, descartando a necessidade da pensão para os filhos até a maioridade. No entanto, o advogado Antônio Pádua adianta que poderá recorrer da decisão caso o valor foi baixo do que a família julga necessário para o sustento dos filhos de Ana Carolina.
A distribuidora de energia no Piauí foi responsabilizada pelo acidente que vitimou a jovem. Em Janeiro de 2012 o juiz Antônio Teófilo, da 3ª Vara Cível, determinou que a Eletrobras pagasse em caráter liminar o valor de cinco salários mínimos aos dois filhos da vítima.
O valor pago mensalmente pela Eletrobras, segundo o relato do advogado, é aplicado em benefício de P.V. de 4 anos e do garoto P.V. 3 anos, que estava no braço de Ana Carolina no momento do acidente. "As crianças passam por tratamento psicológico e agora possuem plano de saúde compatível para manter um padrão razoável de vida", conta Antônio Pádua.
O acidente
Ana Carolina de Oliveira Silva morreu eletrocutada quando passava por uma calçada na Avenida Presidente Kennedy, zona leste de Teresina. Fios de alta tensão fora do isolador (instrumento que impede a passagem da corrente elétrica) energizaram o poste. Ao tocar na estrutura, Ana Carolina sofreu uma forte descarga elétrica.
Ana Carolina estava caminhando de mãos dadas com seu filho, uma criança de um ano de idade, próximo ao Clube da APCEF e tinha saído de um supermercado.
A responsabilidade da Eletrobras no acidente foi apontada pelo Instituto de Criminalística do Estado. Os peritos que cuidaram do caso concluíram que houve negligência da empresa na manutenção do sistema.
Ana Carolina foi atingida por uma descarga de 13.800 volts. O corpo da jovem de apenas 21 anos ficou irreconhecível.
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