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171 anos do Mercado Central de Teresina: permissionários destacam desafios e mudanças

O espaço é um dos principais símbolos culturais da capital e mantém viva a tradição de gerações de permissionários.

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O Mercado Central São José, conhecido como Mercado Velho, completou 171 anos nessa quarta-feira (19). Localizado no Centro de Teresina, o espaço é um dos principais símbolos culturais da capital e mantém viva a tradição de gerações de permissionários. O Viagora esteve no local e conversou com os permissionários e a administração sobre as mudanças que vêm transformando a rotina do mercado.

O local dispõe de uma infinidade de produtos, tais como peças artesanais típicas do Piauí e Maranhão, diversos modelos de chapéus e bolsas, especialmente em palha e couro, bem como equipamentos e acessórios para pescadores. Para aqueles que procuram plantas medicinais, o mercado oferece ervas e garrafadas para o tratamento de diversas doenças, além de utensílios domésticos rústicos.

Uma das principais transformações mencionadas por Andrezinho, administrador do mercado, foi a relação da gestão com os trabalhadores. “Os permissionários, anteriormente, não eram ouvidos para tomadas de decisões. Nessa nossa gestão, tivemos o cuidado, principalmente, de entender o que eles precisavam para que a gente pudesse reformar, porque não adiantava fazer uma reforma que não adequasse ao dia a dia deles”, afirmou. Ele também destacou a implantação das redes sociais como um diferencial, facilitando o contato com visitantes e turistas.

David Pires, que trabalha no local e é filho de permissionários, reforçou a importância do mercado e mencionou a queda nas vendas nos últimos meses. “Esse ano estamos sentindo uma queda. Nós, da área comercial, não tivemos Natal em relação às vendas. Temos um impulso muito grande no período de janeiro, que são as férias, período que os turistas vêm para Teresina, mas sentimos que também não houve esse fluxo”, explicou.

Apesar disso, o vendedor reconhece que o mercado segue sendo um pilar da cultura local. “O Mercado São José é de grande importância. Costumamos dizer que ele é a cultura viva de Teresina”, completou. Além disso, David Pires ressaltou o apoio da administração em ações voltadas ao empreendedorismo, como palestras sobre gestão financeira.

A reforma do mercado também foi um ponto destacado pelos permissionários. Adalto da Fonseca, que trabalha no local há 43 anos, comemorou as melhorias: “O mercado estava precisando dessa reforma, já reformaram uma parte. Estamos alegres demais com isso”.

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