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Professores municipais realizam manifestação em frente à Câmara de Teresina

A categoria, que está em greve desde a segunda-feira (17), reivindicou reajuste salarial de 22% e cobrou um posicionamento da Prefeitura de Teresina.

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Na manhã desta terça-feira (18), os professores da Rede Municipal de Ensino, juntamente com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), realizaram um protesto em frente à Câmara Municipal de Teresina, reivindicando o reajuste salarial para a categoria de 22%. A classe está em greve desde a segunda-feira (17), após definição em assembleia-geral.

O coordenador-geral do Sindserm, Sinésio Soares, alega que o reajuste de 6,5% não é justo para a categoria, que busca junto à Prefeitura de Teresina um comum acordo para a aplicação correta do reajuste.

“Na verdade, não é questão de insatisfação, mas de uma ilegalidade cometida pelo prefeito. Se você for olhar e comparar com a tabela de pagamento da cidade de Timon (MA), mesmo com a aplicação do reajuste correto, ainda ficaria sendo o dobro da faixa salarial. O tribunal de Contas já se posicionou em relação a isso, desde 2022 é obrigatório corrigir o que houve de problema, realizar o reajuste e pagar o retroativo de 2022 até agora. O prefeito anterior foi multado porque não cumpriu, óbvio que vai ter consequências judiciais em relação a isso, mas outro já começa com o mesmo problema, não está concedendo o reajuste correto”, disse o representante.

Sinésio ressaltou ainda o apoio recebido pelos professores por parte dos vereadores. O representante do Sindeserm informou que a Comissão de Educação foi procurada para as tratativas principais da categoria e ficou acordada uma possível mediação com o prefeito de Teresina, Silvio Mendes.

“Nós procuramos a comissão de educação e o vice-presidente concordou em fazer essa mediação para que o prefeito negocie. O vereador João Pereira que faz parte da comissão de educação, se propôs a realizar essa mediação, e nós solicitamos ao próprio prefeito, por meio de documentos que ele chame os órgãos de controle, o Ministério Público do Estado, o Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público Federal porque é dinheiro Federal e se eles disserem que nós não temos razão a gente suspende o movimento. Nós temos que defender a categoria e o que está na lei. E para que a educação funcione, precisa-se de valorização da categoria” pontuou.

A professora Cleide, que é servidora da Rede Municipal de Ensino, esteve presente durante a manifestação e destacou que o objetivo do movimento é buscar um diálogo para os interesses prioritários da categoria.

“O que buscamos com esse movimento é retomar o diálogo para implantar a demanda da base, ser feita uma negociação honesta, para que haja a valorização da categoria e a implantação do que nos é de direito”.

Segundo o sindicato do movimento, a categoria segue em greve e aguardará um posicionamento por parte da Prefeitura de Teresina.

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