Chapa da oposição deve ser definida em 2024, defende Marden Menezes

O deputado estadual Marden Menezes (Progressistas) declarou em entrevista ao Viagora que a oposição não precisa ter ansiedade quanto a definição da chapa majoritária em Teresina. O parlamentar defende que a escolha aconteça somente no início de 2024.

Segundo o político, os nomes a disposição do grupo, como Bárbara do Firmino (PP), Sílvio Mendes (União Brasil) e Luciano Nunes (PSDB), são bem avaliados e conhecidos pelo eleitorado teresinense. Diante do alinhamento entre os quadros, não há necessidade de pressa.

Foto: Luis Marcos/ Viagora

Deputado Marden Menezes

“Eu defendo que não deve haver nenhuma precipitação, não é preciso ter essa definição agora. O Doutor Silvio foi prefeito de Teresina e está bem à frente nas pesquisas, todo mundo conhece seu trabalho, a maneira de agir como gestor, a seriedade, o zelo e o serviço prestado. A deputada Bárbara é muito conhecida pelos teresenses, uma das deputadas estaduais mais bem votadas da capital, além de ter no sangue o DNA do Firmino, essa ligação afetiva e emocional com Teresina. Ela também tá disposta e está andando, visitando e participando de diversas reuniões, e o ex-deputado Luciano Nunes, como presidente do PSDB, também tem o seu serviço, seu trabalho prestado ao longo do período em que exerceu o mandato de deputado, sempre foi bem votado em Teresina. Então, cada um está procurando seu espaço”, explicou.

Marden destacou ainda que a oposição não definiu data para anunciar a chapa e que na última reunião houveram opiniões divergentes acerca desta estratégia.

“A minha posição é que a escolha dessa chapa, sobre quem será a cabeça ou o vice, seja feita mais na frente, não há porque ter nenhuma pressa. Não tem nenhuma data definida. Na última reunião algumas pessoas afirmaram que queriam a definição agora e outras não”, pontuou.

Para o parlamentar pode ser um tiro no pé lançar uma pré-candidatura de maneira precipitada. Segundo a avaliação do deputado, este fator dá munição para adversários alterarem suas peças no jogo político.

“Pelo que eu senti a maioria não quer essa definição agora, até para não dar ao adversário a facilidade de mudar a estratégia. Quando você anuncia uma chapa com bastante antecedência você também tá dando ao seu adversário a carta na manga, o trunfo de mudar a estratégia, ou seja, de repente o adversário muda a configuração do que tá posto. Então, eu acho que não precisa essa ansiedade, se dependesse da minha opinião, seria algo a ser definido mais para o início do ano que vem e não agora”, complementou.