“Não fujo da rédea de missões”, diz Anamelka sobre possível candidatura
A diretora da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados ao Estado do Piauí, falou sobre o futuro político em 2022.
A delegada Anamelka Cadena, que assumiu em fevereiro deste ano a direção da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados ao Estado do Piauí (Agrespi), falou ao Viagora sobre o futuro político nas eleições de 2022.
Após deixar o Partido Liberal e se filiar ao Solidariedade, Anamelka destaca que existe a possibilidade de uma futura candidatura a Assembleia Legisltiva ou Câmara Federal, mas que no momento ainda é uma questão que precisa ser discutida.
- Foto: ViagoraDelegada Anamelka Cadena
"Se todos esses caminhos percorridos me colocassem em uma missão como essa, eu não fujo da rédea de missões, mas eu acho que tem que ser uma escolha vindo das pessoas, eu acredito nessa proposta, eu acredito nesse projeto e eu incentivo que ele aconteça. Até porque não adianta, a gente não escolhe por ninguém, e eu também não costumo enfrentar uma missão ou um desafio que seja absolutamente difícil de se desenvolver, ele tem que ter uma potencialidade positiva e real, eu acredito que esses vão ser os caminhos seguidos", pontuou.
Nas eleições de 2020, Anamelka concorreu a uma cadeira na Câmara Municipal de Teresina, e ficou na suplência do Partido Liberal com uma votação expressiva, até que em maio deste ano decidiu se filiar ao Solidariedade. Ela ressalta que um dos motivos que a levou fazer essa escolha se deve ao fato de questões partidárias envolvendo gênero.
"Foram questões não pessoais, mas partidárias, as questões de gênero, eu não compactuo de forma alguma com a desorientação desse aspecto se não for estritamente obedecido isso por uma plataforma política, e principalmente hoje que a gente vive, tudo o que a gente faz na vida quando a gente tem uma missão que vai além do aspecto institucional é impossível a gente não levar essa lente para onde a gente for", esclareceu.
- Foto: ViagoraDelegada Anamelka Cadena
Para Anamelka Cadena, é imprescindível que haja ações concretas por parte dos partidos para que as mulheres possam ingressar ainda mais na política.
"Eu jamais poderia compactuar com esse tipo de desorientação, muito pelo contrário, hoje a gente na política de uma forma geral, e eu falo da política no sentido amplo enquanto sociedade é para garantir essa qualidade, é pra gente trazer mulheres a concorrerem de forma efetiva no cenário político, e isso tem que ser garantido principalmente pelos partidos. E é importante pra mim, que a plataforma de um partido seja defendida nesse viés, de fato, não só de fala", destacou.
Anamelka também citou alguns outros pontos que fortaleceram a sua decisão. "Outro ponto foi uma série de constrangimentos, e certamente como mulher, principalmente na defesa desses pleitos, eu não arredo o pé de fazer a defesa deles sempre independente de qualquer questão", finalizou.
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