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OAB-PI diz que Greco prendeu advogado por engano em Teresina

A Ordem protocolou uma representação contra o delegado Laércio Evangelista e os agentes do Grupo de Combate e Repressão ao Crime Organizado (GRECO)

Nessa sexta-feira (10), o Presidente da Ordem dos Advogados do Piauí- OAB-PI, Celso Barros Coelho Neto, e o Presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, Marcus Nogueira, entregaram uma representação disciplinar ao Corregedor-Geral da Polícia Civil, Delegado Francis Eduardo Branquinho.

A representação foi protocolada contra o delegado Laércio Evangelista e os agentes do Grupo de Combate e Repressão ao Crime Organizado (GRECO), que prenderam um Advogado, na última terça-feira (07), por engano.

“A OAB Piauí, como instituição que prima pela valorização da Advocacia, sobretudo, pela defesa das prerrogativas, já tomou todas as providências para que os autores possam ser punidos conforme a Lei estabelece. Fizemos essa representação e estamos acompanhando o caso e exigimos a apuração rigorosa da Corregedoria Geral da Polícia Civil”, disse Celso Barros Coelho Neto.

Entenda o caso

Segundo a OAB-PI, o advogado, que prefere não ser identificado, foi preso durante a ação da Polícia Civil, na zona sudeste, em que investigavam suspeitos de um sequestro. Após a sua liberação, o profissional relatou o caso à OAB Piauí e os momentos constrangedores que passou durante a operação policial.

Ao saberem sobre o ocorrido, a Presidência e a Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados da OAB Piauí tomaram as providências cabíveis em defesa dos direitos do Advogado.

Segundo o presidente da Comissão, Marcus Nogueira, a OAB Piauí acompanhou o Advogado até à Central de Flagrantes para que fosse feito um Boletim de Ocorrências em sua defesa, bem como a realização do exame de corpo de delito, no Instituto Médico Legal (IML). “Estamos tomando todas as medidas cabíveis. O exame de corpo de delito atestou as agressões sofridas pelo Advogado. Além da representação protocolada hoje junto à GRECO, iremos fazer uma representação criminal junto ao Ministério Público, em virtude do abuso de autoridade e promoveremos na OAB um processo de Desagravo Público”, ressaltou.

Outro lado

O Viagora procurou o delegado geral Luccy KeiKo para falar sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria ele não foi localizado.

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