Fábio Sérvio diz que religião não norteará gestão de Bolsonaro
"O Bolsonaro resgatar isso não é que vai haver uma interferência religiosa nas políticas públicas do governo, mas vai haver o respeito", disse.
O ex-candidato ao Governo e presidente do PSL no Piauí, Fábio Sérvio, não acredita em influência negativa da religião na gestão de Bolsonaro. Ainda ontem (28), Fábio conversou com o Viagora no seu local de votação, na zona Leste de Teresina.
- Foto: Facebook/Fábio Sérvio
Fábio Sérvio.
Já no início do documento com as propostas de Bolsonaro há a seguinte citação: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Ainda na primeira página há uma citação bíblica: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8:32). Todas essas citações foram amplamente propagadas pelo candidato do PSL durante seu período de campanha.
Fábio Sérvio foi questionado se a religião, na gestão de Bolsonaro, poderia afetar o estado laico, já que o Brasil tem uma posição neutra no campo religioso, e se isso influenciaria na tomada de decisões por Bolsonaro como presidente.
“Nós temos um país de maioria cristã, maioria absoluta cristã. Eu acho que é necessário falar em Deus, sim, é necessário resgatar valores cristãos, porque o político não é simplesmente um gestor, ele é um líder de uma nação. Então é a postura dele, é o que ele acredita, é a forma como ele age que é capaz de influenciar as pessoas. E que influência negativa pode ter de alguém que fala a palavra de Deus, de alguém que cita trechos bíblicos? Nenhum. Só positivo”, opinou Fábio Sérvio.
O representante do PSL no Piauí enfatizou que os pensamentos cristãos resultará em respeito e aproveitou para criticar o Partido dos Trabalhadores (PT).
“A base da nossa formação ocidental é a formação cristã. Os nossos valores são valores cristãos. E ao negar isso como o PT fez, ao tentar implantar no país a questão da autorização do aborto, do ensino da ideologia de gênero nas escolas, foi uma negativa a um história de formação brasileira, de formação ocidental cristã. E o Bolsonaro resgatar isso não é que vai haver uma interferência religiosa nas políticas públicas do governo, mas vai haver o respeito”, disse.
Fábio Sérvio contou, ainda, sobre o “Kit gay”, que supostamente foi distribuído pelo Ministério da Educação a escolas públicas. “Eu tive contato na época com Bolsonaro sobre esse assunto, tive acesso sim, foi tentado implantar, tem declarações da Dilma na época sobre isso, tem declarações do próprio Haddad sobre isso, tem declarações de movimentos que foram... e tá lá executado, foi colocado pra implantação mesmo, só não foi implantado por causa da posição dele (Bolsonaro), que votou contra, na época o único na bancada evangélica”, comentou.
Neste mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se posicionou sobre o caso e determinou a remoção de vídeos publicados no Facebook e Youtube nos quais Bolsonaro aparece criticando o suposto livro destinado a crianças com imagens de cunho sexual. O ministro Carlos Horbach concluiu que a obra nunca foi distribuída a escolas públicas pelo governo.
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