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Acesso à Ufpi será restrito e polícia atuará no campus para conter assaltos

A Polícia Militar também passará a atuar na Universidade.

Os Centros da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) que já possuem portões e grades terão alguns de seus acessos fechados. A decisão foi comunicada hoje (7) pelo reitor Arimatéia Dantas, após pelo menos cinco assaltos em um mês dentro do campus de Teresina da instituição. A Polícia Militar também passará a atuar na Universidade.

De acordo com o reitor, a restrição ao acesso não impedirá a circulação da comunidade que precisa passar pela área da universidade para ir para casa ou para o trabalho.

"Os acessos a vias públicas continuarão abertos, o trânsito para a população vai permanecer, apenas o acesso aos centros ficarão fechados nos locais onde há portões. Vamos ainda fechar outros centros, hoje abertos", informou.

O reitor comentou ainda a greve dos servidores na Ufpi e disse que a paralisação tem afetado também a segurança.

"A greve afeta todo o funcionamento e também a segurança. Hoje temos 155 seguranças em 36 postos. Dos efetivos, apenas 30% estão trabalhando e ainda não há prazo para finalização", disse.

Em reunião com o comandante do 5º BPM, do Rone e do policiamento da capital, foi decidido que a polícia passará a estar mais presente nos centros, no intuito de coibir assaltos.

Além disso, será aberto processo licitatório para a compra de 4.600 câmeras de segurança, inclusive com infravermelho. O reitor disse ainda que egiões com matagal nas imediações serão descampadas, para impedir que possíveis assaltantes utilizem como esconderijos.

Os Centros de Ciências da Educação, de Tecnologia e de Ciências Humanas e Letras, mais afetados pela insegurança, terão seus acessos fechados.

No último dia 3, mais uma vez alunos da instituição foram vítimas de assalto. Pelo menos três alunos tiveram pertences levados por um homem que, segundo eles, já havia realizado assaltos no campus. Este foi o quinto roubo em menos de um mês dentro da Ufpi.
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Willame Moraes

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