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Polícia Militar detém duas pessoas após protesto contra realização da Copa do Mundo na Potycabana

Os manifestantes, que se organizaram através do Facebook, são contra os recursos investidos pelo Governo Federal no mundial.

Vestidos de preto e com grito de ordem ‘da copa eu abro mão, eu quero mais saúde e educação’, cerca de 50 jovens participaram de uma manifestação em frente ao evento Tour da Taça, que acontece na Potycabana, zona Leste de Teresina. Os jovens bloquearam vias que dão acesso ao evento e dois adolescentes foram apreendidos.
Imagem: ReproduçãoManifestação contra a Copa.(Imagem:Reprodução)Manifestação contra a Copa.

Os manifestantes, que se organizaram através do Facebook, são contra os recursos investidos pelo Governo Federal no mundial. Segundo eles, os gastos são “excessivos e deveriam ser aplicados em educação e na saúde”, explica um dos manifestantes que preferiu não se identificar.

O confronto com a polícia aconteceu no momento em que os manifestantes tentavam interditar todos os sentidos da Avenida Raul Lopes. Um dos jovens que presenciou a ação disse que a polícia agiu de forma truculenta. "Eles chegaram tirando a máscara dele e depois o derrubaram ele no chão. Foram quatro policiais para cima e algemaram", conta o jovem, que não quis se identificar.
Imagem: ReproduçãoManifestantes em atrito com policiais.(Imagem:Reprodução)Manifestantes em atrito com policiais.

Por outro lado, o Comandante de Policiamento da Capital, Coronel Alberto Meneses, afirmou que um dos menores conduzidos pela polícia já tinha jogado pedra no braço do policial no começo da manifestação. "A apreensão foi feita no momento em que ele jogou pela segunda vez", justifica o Coronel.

A manifestação chegou a preocupar os organizadores do Tour da Taça, que pediram informações à PM sobre o risco para o evento. Contudo, a polícia explicou que não havia motivo de cancelar a visitação. "Nós temos três linhas de contenção, que começa com a Força Tática, depois o Rone e por último o Bope. Só a primeira linha foi utilizada", explica o Coronel.

A PM já trabalhava com a possibilidade do manifesto, pois em outros Estados onde a Taça passou, atos parecidos ocorreram. A preocupação da polícia é que os manifestantes não conseguissem se aproximar da grade da Potycabana ou arremessassem pedras para a área onde estavam os visitantes da Taça.
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Willame Moraes

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