Ministério Público e Polícia Militar promoveram blitz educativa contra a violência doméstica
A operação foi viabilizada através de uma parceria entre o NUPEVID do Ministério Público do Estado e a Polícia Militar.
Na manhã de sábado (08/03), o Promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima participou de uma blitz educativa, cujo objetivo era conscientizar os cidadãos para a necessidade de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. A operação foi viabilizada através de uma parceria entre o NUPEVID (Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar), do Ministério Público do Estado do Piauí, e a Polícia Militar. A polícia mobilizou parte do efetivo para distribuição de material da campanha permanente do NUPEVID, que incentiva toda a sociedade a denunciar casos de agressão.
Durante a atividade, que foi realizada na Avenida Henry Wall de Carvalho, zona sul de Teresina, o Promotor de Justiça entregou pessoalmente os folhetos e conversou com os motoristas e passageiros dos veículos, explicando que esta data é particularmente importante para que todos possamos lembrar da importância da luta da mulher pelos seus direitos. “Sabemos que o enfrentamento à violência contra a mulher deve envolver toda a sociedade civil, e para isso temos que capacitar multiplicadores. O policial militar, geralmente, é o primeiro a ter contato com aquela mulher agredida e fragilizada, de modo que essa parceria é muito importante para que possamos definir estratégias de prevenção – como essa operação que estamos promovendo hoje – e de repressão”, declarou Francisco de Jesus.
O público-alvo da blitz recebeu muito bem a iniciativa. Para a professora Antônia Lopes, a divulgação massiva só tem a contribuir para a conscientização popular. “É um trabalho muito bom esse que o Ministério Público e a Polícia Militar estão realizando. É muito importante para que a mulher seja cada vez mais valorizada, já que muitas de nós passam por problemas que decorrem da violência”, disse ela, que está comemorando aniversário exatamente hoje, no Dia Internacional da Mulher.
O Capitão Fábio Soares, que comandou a operação, explicou que a Polícia Militar se prontificou a firmar a parceria para responder ao clamor da sociedade. “O anseio popular motivou a PM, já que todos estamos vendo a escalada crescente da violência contra a mulher, infelizmente. Por isso, essa parceria com o Ministério Público é muito positiva, porque assim podemos trabalhar em cima da prevenção”, disse ele.
As próprias policiais militares que participaram da blitz se sentiram homenageadas com a iniciativa. Kelvane Batista, soldado, ressaltou que todas as mulheres são merecedoras do mais elevado respeito. “Somos todas muito guerreiras. Eu sou mãe, por exemplo, e batalho todos os dias para me dedicar a família e ao trabalho. Por isso, merecemos encontrar em casa um bom companheiro que esteja conosco em uma relação de amizade e respeito, nunca com agressões”, diz ela. A policial ainda frisou que é necessária a construção de uma sociedade mais justa, em que as mulheres em situação de risco possam encontrar assistência, segurança e amparo, com proteção permanente para que a violência não seja repetida.
É com esse objetivo que o Ministério Público Estadual, através do NUPEVID, está desenvolvendo projetos que abrangem a inserção da discussão sobre a Lei Maria da Penha nas escolas de educação básica e se ampliam até a estruturação de delegacias em todo o Piauí.
Imagem: DivulgaçãoCapitão Fábio Soares e o Promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima.
Durante a atividade, que foi realizada na Avenida Henry Wall de Carvalho, zona sul de Teresina, o Promotor de Justiça entregou pessoalmente os folhetos e conversou com os motoristas e passageiros dos veículos, explicando que esta data é particularmente importante para que todos possamos lembrar da importância da luta da mulher pelos seus direitos. “Sabemos que o enfrentamento à violência contra a mulher deve envolver toda a sociedade civil, e para isso temos que capacitar multiplicadores. O policial militar, geralmente, é o primeiro a ter contato com aquela mulher agredida e fragilizada, de modo que essa parceria é muito importante para que possamos definir estratégias de prevenção – como essa operação que estamos promovendo hoje – e de repressão”, declarou Francisco de Jesus.
O público-alvo da blitz recebeu muito bem a iniciativa. Para a professora Antônia Lopes, a divulgação massiva só tem a contribuir para a conscientização popular. “É um trabalho muito bom esse que o Ministério Público e a Polícia Militar estão realizando. É muito importante para que a mulher seja cada vez mais valorizada, já que muitas de nós passam por problemas que decorrem da violência”, disse ela, que está comemorando aniversário exatamente hoje, no Dia Internacional da Mulher.
Imagem: DivulgaçãoPolicial orientando mulher sobre seus direitos
O Capitão Fábio Soares, que comandou a operação, explicou que a Polícia Militar se prontificou a firmar a parceria para responder ao clamor da sociedade. “O anseio popular motivou a PM, já que todos estamos vendo a escalada crescente da violência contra a mulher, infelizmente. Por isso, essa parceria com o Ministério Público é muito positiva, porque assim podemos trabalhar em cima da prevenção”, disse ele.
As próprias policiais militares que participaram da blitz se sentiram homenageadas com a iniciativa. Kelvane Batista, soldado, ressaltou que todas as mulheres são merecedoras do mais elevado respeito. “Somos todas muito guerreiras. Eu sou mãe, por exemplo, e batalho todos os dias para me dedicar a família e ao trabalho. Por isso, merecemos encontrar em casa um bom companheiro que esteja conosco em uma relação de amizade e respeito, nunca com agressões”, diz ela. A policial ainda frisou que é necessária a construção de uma sociedade mais justa, em que as mulheres em situação de risco possam encontrar assistência, segurança e amparo, com proteção permanente para que a violência não seja repetida.
É com esse objetivo que o Ministério Público Estadual, através do NUPEVID, está desenvolvendo projetos que abrangem a inserção da discussão sobre a Lei Maria da Penha nas escolas de educação básica e se ampliam até a estruturação de delegacias em todo o Piauí.
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