Confrontos entre manifestantes e polícia deixam mortos na Ucrânia
Há pelo menos 7 manifestantes e 2 policiais mortos, segundo autoridades.
Violentos confrontos foram registrados na manhã desta terça-feira (18) entre manifestantes e policiais nos arredores da sede do Parlamento da Ucrânia, na capital Kiev, deixando pelo menos 9 mortos -7 manifestantes e 2 policiais- e 150 feridos, segundo as autoridades.
As forças de segurança interromperam o tráfego no metrô de Kiev e se aproximam da Maidan, praça símbolo da contestação ocupada há três meses pelos opositores.
Mais cedo, a polícia utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes, que responderam com pedras contra os agentes que protegiam o Parlamento.
Há ao menos 30 feridos graves, segundo a oposição.
Um manifestante teve uma mão amputada, enquanto outros sofreram traumatismos cranianos e ferimentos nos braços e pernas.
A oposição havia prometido uma "ofensiva pacífica" para pressionar os deputados no Parlamento, reunindo 20 mil pessoas para uma passeata que degenerou em violentos confrontos.
A polícia utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes, que responderam com pedras contra os agentes que protegiam o local.
A polícia contabilizou 37 feridos entre seus agentes.
Mais de 200 manifestantes atacaram durante a manhã a sede do partido do presidente Viktor Yanukovitch com coquetéis molotov e quebraram as portas com machados.
Os ativistas chegaram a invadir e ocupar o local, mas precisaram se retirar com a aproximação das forças de segurança.
Os confrontos entre as duas partes se espalharam por várias ruas deste bairro governamental.
Novos confrontos ocorreram à noite nas imediações da praça da Independência.
Estes foram os primeiros confrontos em Kiev desde o fim de janeiro, quando os enfrentamentos deixaram quatro mortos e mais de 500 feridos.
Durante a manhã, o comando da oposição, na Praça da Independência, ocupada há três meses pelos manifestantes hostis ao presidente Yanukovitch, tentava evitar os confrontos entre os elementos mais radicais dos protestos e a polícia.
"Nosso objetivo é cercar o Parlamento e bloquear o local para impedir que os deputados nomeiem um primeiro-ministro "russo"", declarou Andrii Parubii, deputado de oposição e integrante do partido da ex-primeira-ministra Yulia Timochenko.
Uma ala da oposição acredita que Yanukovitch poderia nomear nesta terça-feira um novo primeiro-ministro.
A oposição acusa o governo ucraniano de ceder às pressões de Moscou desde que Yanukovytch desistiu de assinar, em novembro, um acordo de associação com a União Europeia e optou por uma negociação com a Rússia.
O embaixador americano na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, lamentou "a retomada da violência" na capital do país.
"É preciso que a política seja feita no Parlamento, e não na rua", escreveu em sua conta no Twitter.
Por sua vez, a diplomacia russa declarou que este retorno à violência é o resultado da política dos ocidentais que encorajaram a escalada de tais atos.
"O que acontece atualmente na Ucrânia é o resultado direto da política e apaziguamento dos políticos ocidentais e das estruturas europeias que, desde o início da crise, fecham os olhos para atos agressivos das forças radicais no país, incentivando a escalada e as provocações contra a autoridade legal", considerou o Ministério russo das Relações Exteriores em um comunicado.
"Nós pedimos mais uma vez à oposição ucraniana para que renuncie às ameaças e aos ultimatos e que inicie um diálogo com o poder a fim de permitir uma saída para a crise", acrescentou o ministério.
O governo afirmou que, a partir de 0h desta quarta, vai limitar o tráfego de carros em Kiev para tentar deter a escalada dos protestos.
As forças de segurança interromperam o tráfego no metrô de Kiev e se aproximam da Maidan, praça símbolo da contestação ocupada há três meses pelos opositores.
Mais cedo, a polícia utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes, que responderam com pedras contra os agentes que protegiam o Parlamento.
Há ao menos 30 feridos graves, segundo a oposição.
Um manifestante teve uma mão amputada, enquanto outros sofreram traumatismos cranianos e ferimentos nos braços e pernas.
A oposição havia prometido uma "ofensiva pacífica" para pressionar os deputados no Parlamento, reunindo 20 mil pessoas para uma passeata que degenerou em violentos confrontos.
A polícia utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes, que responderam com pedras contra os agentes que protegiam o local.
A polícia contabilizou 37 feridos entre seus agentes.
Mais de 200 manifestantes atacaram durante a manhã a sede do partido do presidente Viktor Yanukovitch com coquetéis molotov e quebraram as portas com machados.
Os ativistas chegaram a invadir e ocupar o local, mas precisaram se retirar com a aproximação das forças de segurança.
Os confrontos entre as duas partes se espalharam por várias ruas deste bairro governamental.
Novos confrontos ocorreram à noite nas imediações da praça da Independência.
Estes foram os primeiros confrontos em Kiev desde o fim de janeiro, quando os enfrentamentos deixaram quatro mortos e mais de 500 feridos.
Durante a manhã, o comando da oposição, na Praça da Independência, ocupada há três meses pelos manifestantes hostis ao presidente Yanukovitch, tentava evitar os confrontos entre os elementos mais radicais dos protestos e a polícia.
"Nosso objetivo é cercar o Parlamento e bloquear o local para impedir que os deputados nomeiem um primeiro-ministro "russo"", declarou Andrii Parubii, deputado de oposição e integrante do partido da ex-primeira-ministra Yulia Timochenko.
Uma ala da oposição acredita que Yanukovitch poderia nomear nesta terça-feira um novo primeiro-ministro.
A oposição acusa o governo ucraniano de ceder às pressões de Moscou desde que Yanukovytch desistiu de assinar, em novembro, um acordo de associação com a União Europeia e optou por uma negociação com a Rússia.
O embaixador americano na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, lamentou "a retomada da violência" na capital do país.
"É preciso que a política seja feita no Parlamento, e não na rua", escreveu em sua conta no Twitter.
Por sua vez, a diplomacia russa declarou que este retorno à violência é o resultado da política dos ocidentais que encorajaram a escalada de tais atos.
"O que acontece atualmente na Ucrânia é o resultado direto da política e apaziguamento dos políticos ocidentais e das estruturas europeias que, desde o início da crise, fecham os olhos para atos agressivos das forças radicais no país, incentivando a escalada e as provocações contra a autoridade legal", considerou o Ministério russo das Relações Exteriores em um comunicado.
"Nós pedimos mais uma vez à oposição ucraniana para que renuncie às ameaças e aos ultimatos e que inicie um diálogo com o poder a fim de permitir uma saída para a crise", acrescentou o ministério.
O governo afirmou que, a partir de 0h desta quarta, vai limitar o tráfego de carros em Kiev para tentar deter a escalada dos protestos.
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