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Mototaxistas de Teresina vão implantar motocímetro e Strans deve estabelcer tabela de preços

de acordo com o Sindicato dos Mototaxistas, o motocímetro tem que, obrigatoriamente, ser aferido pelo Inmetro e o preço da corrida será estipulado por quilômetro percorrido

O Sindicato dos Mototaxistas de Teresina irá implantar o uso de um motocímetro para fornecer preços mais justos às corridas. O aparelho é similar ao taxímetro e quem deve ganhar com a medida são os usuários desse tipo de transporte.

Na capital, o preço da corrida é definido pelo próprio mototaxista e pode ser negociado pelo cliente. Para sair do ponto, alguns mototaxistas da zona Sul chegam a cobrar quatro reais, acrescido da distância da corrida. Com o motocímetro, os valores serão padronizados.

Segundo Celso Luís Pereira, presidente do Sindicato, deste que começou a vigorar a Lei do Mototaxista, os mototaxistas já deveriam estar usando o medidor, mas por conta da demora da Strans em tomar medidas sobre o assunto, o Sindicato resolveu discutir e fazer uma pesquisa de mercado em cidades como Goiânia e Fortaleza, onde já existe o motocímetro para então implantar o sistema na capital.

"Estamos fazendo a pesquisa nessas cidades para ver como podemos usar aqui, pois sempre existe um conflito entre motoqueiro e passageiro por causa da diferença de preço entre uma corrida. Desde o dia 17 de abril que estamos realizando as discussões no Sindicato", explica Celso Luís.

Ainda de acordo com o sindicalista, o motocímetro tem que, obrigatoriamente, ser aferido pelo Inmetro e o preço da corrida será estipulado por quilômetro percorrido.  Após a compra dos aparelhos medidores, a elaboração da tabela de preço fica a cargo da Superintendência Municipal de Trânsito.

A Lei do Mototaxista com as novas regras para motoboys e mototaxistas exercerem a profissão no Brasil começou a vigorar no dia 2 de fevereiro de 2013. Pela lei federal, quem descumprir as novas regras poderá ser multado e ter a moto apreendida para regularização.

Em Teresina, uma das infrações mais graves cometidas pelos condutores e passageiros é o transporte de mais de um passageiro na mesma motocicleta, além, do transporte de crianças. O presidente do Sindicato dos Mototaxistas diz que a fiscalização para esse tipo de infração deveria ser mais rigorosa.

Para o superintendente da Strans, Pang Yen Hsiao, a fiscalização existe como para qualquer outra infração, mas depende muito da consciência dos condutores e também dos passageiros.

Segundo ele, a Strans faz um trabalho em parceria com a Polícia Militar para realização de 40 blitzen por dia para apreensão de motoristas sem capacete, em alta velocidade ou dirigindo de modo irregular.

"Acidentes acontecem alheios à nossa vontade, mas é preciso também da conscientização de que anda de mototaxis: passageiros e motoristas", afirma Pang Yen Hsiao. 

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