Itália pressiona EUA sobre espionagem, diz fonte do governo
Delegação dos EUA não fez nenhum comentário de imediato sobre o caso.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, prometeu nesta quarta-feira (23) que as autoridades dos Estados Unidos vão avaliar se os serviços de inteligência do país interceptaram ilegalmente dados de telecomunicações da Itália, disse uma fonte do governo italiano.
Kerry se encontrou com o primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, durante uma visita a Roma na qual foi questionado sobre a espionagem feita pelos EUA em países aliados, revelada pelo ex-prestador de serviço do setor de inteligência norte-americano Edward Snowden.
"Surgiu a questão da verificação de relatos sobre possíveis violações de regras de privacidade", disse uma fonte do gabinete do primeiro-ministro italiano depois do encontro. "Nós encontramos uma atitude cooperativa e recebemos a garantia de que o governo dos EUA pôs a questão sob revisão".
A delegação dos EUA não fez nenhum comentário de imediato sobre o caso.
O governo francês pediu que o assunto fosse colocado na agenda da próxima cúpula da União Europeia, esta semana, em Bruxelas. De acordo com informação divulgada esta semana pelo jornal francês Le Monde, a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) realizou vigilância em massa das comunicações de cidadãos da França.
"Os italianos têm de ter clareza neste assunto", afirmou nesta quarta-feira o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, em Roma. Segundo ele, os italianos precisam saber e ser informados se estiveram sendo espionados, "sem serem intimidados por ninguém".
O principal órgão da Itália de defesa da privacidade escreveu para Leita pedindo que o governo examine se a Itália também pode ter sido alvo de programas de vigilância dos EUA.
O diretor da NSA, general Keith Alexander, tem defendido vigorosamente as atividades da agência como legais e necessárias para detectar e desarmar ataques terroristas.
Segundo as denúncias de Snowden, o Brasil também foi alvo da espionagem norte-americana.
A presidente Dilma Rousseff cancelou uma visita de Estado que faria a Washington este mês após denúncia de que teve suas próprias comunicações pessoais monitoradas pela NSA.
Kerry se encontrou com o primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, durante uma visita a Roma na qual foi questionado sobre a espionagem feita pelos EUA em países aliados, revelada pelo ex-prestador de serviço do setor de inteligência norte-americano Edward Snowden.
"Surgiu a questão da verificação de relatos sobre possíveis violações de regras de privacidade", disse uma fonte do gabinete do primeiro-ministro italiano depois do encontro. "Nós encontramos uma atitude cooperativa e recebemos a garantia de que o governo dos EUA pôs a questão sob revisão".
A delegação dos EUA não fez nenhum comentário de imediato sobre o caso.
O governo francês pediu que o assunto fosse colocado na agenda da próxima cúpula da União Europeia, esta semana, em Bruxelas. De acordo com informação divulgada esta semana pelo jornal francês Le Monde, a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) realizou vigilância em massa das comunicações de cidadãos da França.
"Os italianos têm de ter clareza neste assunto", afirmou nesta quarta-feira o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, em Roma. Segundo ele, os italianos precisam saber e ser informados se estiveram sendo espionados, "sem serem intimidados por ninguém".
O principal órgão da Itália de defesa da privacidade escreveu para Leita pedindo que o governo examine se a Itália também pode ter sido alvo de programas de vigilância dos EUA.
O diretor da NSA, general Keith Alexander, tem defendido vigorosamente as atividades da agência como legais e necessárias para detectar e desarmar ataques terroristas.
Imagem: ReproduçãoSecretário de Estado dos EUA John Kerry com o primeiro-ministro italiano Enrico Letta antes de uma reunião .
Segundo as denúncias de Snowden, o Brasil também foi alvo da espionagem norte-americana.
A presidente Dilma Rousseff cancelou uma visita de Estado que faria a Washington este mês após denúncia de que teve suas próprias comunicações pessoais monitoradas pela NSA.
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