Cidade italiana tem protestos contra funeral de criminoso nazista
Antifascistas não querem que cadáver seja enterrado em Albano Laziale.
Os restos mortais do nazista Erich Priebke, que morreu no último dia 11 em Roma, chegaram nesta terça-feira (15) em um veículo fúnebre à cidade de Albano Laziale escoltado por seis carros, o que criou distúrbios protagonizado pelos moradores da cidade que se negavam a receber o cadáver.
No carro fúnebre ia o caixão do ex-capitão das SS rodeado de coroas de flores, mostrou a televisão italiana SKytg24.
"Somos todos antifascistas", gritavam uma centena de manifestantes reunidos fora da igreja lefrebviana, onde aconteceu o funeral de Priebke e que precisou ser protegido por um cordão policial.
Durante a cerimônia os manifestantes gritaram durante o rito que se realizava "assassino", "carrasco", enquanto chutavam e batiam no carro fúnebre que levava o corpo do alemão.
"Priebke aqui em Albano, não o queremos", diziam também os moradores, divididos entre a surpresa e o aborrecimento ao passarem pelos restos do ex-capitão das SS pelas ruas, o que foi qualificado pelo próprio prefeito Nicola Marini, como "uma ofensa à cidade".
O funeral, que se desenvolveu com a liturgia vigente até o Concílio Vaticano II (integralmente em latim e com o padre de costas para os fiéis) foi celebrado no Instituto San Pio X em Albano Laziale, a primeira sede da Fraternidade São Pio X estabelecida na Itália e foi oficiado pelo padre Pierpaolo Petrucci, informou a televisão pública italiana RAI.
O local que receberá a sepultura de Priebke continua sendo um mistério, embora o presidente do Congresso Judaico Mundial, Ronald S. Lauer, tenha proposto que o corpo do ex-oficial nazista seja incinerado e as cinzas espalhadas em uma cidade desconhecida.
A morte de Priebke aos 100 anos em Roma criou uma confusão na Itália sobre que fazer com seus restos.
O prefeito de Albano Laziale, Nicola Marini, se pronunciou contra o nazista receber o último adeus em sua cidade.
Priebke foi um dos responsáveis pela morte de 335 italianos e 75 judeus, que foram fuzilados pelos nazistas nas Fossas Ardeatinas em 24 de março de 1944 em represália pela morte, na véspera, de 33 soldados alemães em um atentado dos partisanos na romana Via Rasella.
Terminada a Segunda Guerra Mundial, Priebke foi internado em um campo britânico de prisioneiros de guerra, de onde escapou em 1946 para fugir à Argentina. Ele foi descoberto em 94 e extraditado para a Itália, onde permaneceu em prisão domiciliar.
No carro fúnebre ia o caixão do ex-capitão das SS rodeado de coroas de flores, mostrou a televisão italiana SKytg24.
"Somos todos antifascistas", gritavam uma centena de manifestantes reunidos fora da igreja lefrebviana, onde aconteceu o funeral de Priebke e que precisou ser protegido por um cordão policial.
Durante a cerimônia os manifestantes gritaram durante o rito que se realizava "assassino", "carrasco", enquanto chutavam e batiam no carro fúnebre que levava o corpo do alemão.
"Priebke aqui em Albano, não o queremos", diziam também os moradores, divididos entre a surpresa e o aborrecimento ao passarem pelos restos do ex-capitão das SS pelas ruas, o que foi qualificado pelo próprio prefeito Nicola Marini, como "uma ofensa à cidade".
O funeral, que se desenvolveu com a liturgia vigente até o Concílio Vaticano II (integralmente em latim e com o padre de costas para os fiéis) foi celebrado no Instituto San Pio X em Albano Laziale, a primeira sede da Fraternidade São Pio X estabelecida na Itália e foi oficiado pelo padre Pierpaolo Petrucci, informou a televisão pública italiana RAI.
O local que receberá a sepultura de Priebke continua sendo um mistério, embora o presidente do Congresso Judaico Mundial, Ronald S. Lauer, tenha proposto que o corpo do ex-oficial nazista seja incinerado e as cinzas espalhadas em uma cidade desconhecida.
A morte de Priebke aos 100 anos em Roma criou uma confusão na Itália sobre que fazer com seus restos.
O prefeito de Albano Laziale, Nicola Marini, se pronunciou contra o nazista receber o último adeus em sua cidade.
Priebke foi um dos responsáveis pela morte de 335 italianos e 75 judeus, que foram fuzilados pelos nazistas nas Fossas Ardeatinas em 24 de março de 1944 em represália pela morte, na véspera, de 33 soldados alemães em um atentado dos partisanos na romana Via Rasella.
Terminada a Segunda Guerra Mundial, Priebke foi internado em um campo britânico de prisioneiros de guerra, de onde escapou em 1946 para fugir à Argentina. Ele foi descoberto em 94 e extraditado para a Itália, onde permaneceu em prisão domiciliar.
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