Eletrobras gasta R$ 110 milhões por ano com ligações clandestinas no Piauí
Armando Gayoso, assessor da diretoria comercial da empresa, afirma que essas irregularidades não são cometidas apenas por pessoas pobres, mas, sobretudo por empresas e grandes comércios
Desvios de energia provocados por ligações clandestinas no Piauí custam em torno de R$ 110 milhões aos cofres da Eletrobras no estado. De acordo com Armando Gayoso, assessor da diretoria comercial da prestadora de serviços, o prejuízo afeta diretamente a população consumidora e o Estado.
“Anualmente a gente perde de R$ 100 a R$ 110 milhões. Se levarmos em consideração 25% de imposto, nós temos aí R$ 25 milhões que não entram nos cofres públicos e que não são investidos em saúde, educação e outras áreas”, afirma.
De acordo com o assessor, são realizadas em média mais de 7 mil inspeções por mês em todo o estado, das quais 2,5 mil resultam em alguma irregularidade. “Temos aí uma média alta de irregularidades encontradas mensalmente”, afirma Gayoso, completando que essas irregularidades não são cometidas apenas por pessoas pobres, mas, sobretudo por empresas e grandes comércios. “Não se trata de desvios pequenos. Os maiores valores relatados estão ligados a empresas, indústrias e comércios de grande porte”, conta.
Os desvios de energia apresentam duas principais modalidades: furto e fraude de energia. O furto é caracterizado pelo desvio direto de energia da rede elétrica das Distribuidora para o consumidor ilegal, o que faz com a energia seja utilizada mas não contabilizada como tal, levando às perdas.
No caso da fraude, contudo, o consumidor é registrado por parte da distribuidora, mas faz adulterações em seu sistema de fiações elétricas da sua residência/comércio/indústria de modo que, apesar de consumir certa quantidade de energia, só pague efetivamente por uma parte menor desse consumo, por conta da fraude. Há casos em que o medidor de energia é adulterado, sendo necessária a troca do aparelho.
“Quando se encontra um medidor fraudado é feita a sua troca. Ele depois é levado para um laboratório credenciado pelo Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia] para analisar a suposta fraude”, afirma Armando Gayoso.
Uma vez o cliente seja flagrado com irregularidades, ele deverá pagar a energia que consumiu, mas que não pagou. “É feita a cobrança do valor com uma conta extra. Ela tem um vencimento de 45 dias, 40 a mais que o da conta normal. É nesse prazo que o consumidor poderá entrar com um recurso administrativo”, completa Gayoso.
A perda com energia no Piauí por conta das fraudes chega a 30%. “Nós estamos atrasados. A Eletrobras Piauí é uma das empresas que têm o maior índice de perda do Brasil. E o medidor da Chesf, de quem compramos a energia, não tem adulteração. A gente compra e tem que pagar”, conclui o assessor.
“Anualmente a gente perde de R$ 100 a R$ 110 milhões. Se levarmos em consideração 25% de imposto, nós temos aí R$ 25 milhões que não entram nos cofres públicos e que não são investidos em saúde, educação e outras áreas”, afirma.
De acordo com o assessor, são realizadas em média mais de 7 mil inspeções por mês em todo o estado, das quais 2,5 mil resultam em alguma irregularidade. “Temos aí uma média alta de irregularidades encontradas mensalmente”, afirma Gayoso, completando que essas irregularidades não são cometidas apenas por pessoas pobres, mas, sobretudo por empresas e grandes comércios. “Não se trata de desvios pequenos. Os maiores valores relatados estão ligados a empresas, indústrias e comércios de grande porte”, conta.
Os desvios de energia apresentam duas principais modalidades: furto e fraude de energia. O furto é caracterizado pelo desvio direto de energia da rede elétrica das Distribuidora para o consumidor ilegal, o que faz com a energia seja utilizada mas não contabilizada como tal, levando às perdas.
No caso da fraude, contudo, o consumidor é registrado por parte da distribuidora, mas faz adulterações em seu sistema de fiações elétricas da sua residência/comércio/indústria de modo que, apesar de consumir certa quantidade de energia, só pague efetivamente por uma parte menor desse consumo, por conta da fraude. Há casos em que o medidor de energia é adulterado, sendo necessária a troca do aparelho.
“Quando se encontra um medidor fraudado é feita a sua troca. Ele depois é levado para um laboratório credenciado pelo Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia] para analisar a suposta fraude”, afirma Armando Gayoso.
Uma vez o cliente seja flagrado com irregularidades, ele deverá pagar a energia que consumiu, mas que não pagou. “É feita a cobrança do valor com uma conta extra. Ela tem um vencimento de 45 dias, 40 a mais que o da conta normal. É nesse prazo que o consumidor poderá entrar com um recurso administrativo”, completa Gayoso.
A perda com energia no Piauí por conta das fraudes chega a 30%. “Nós estamos atrasados. A Eletrobras Piauí é uma das empresas que têm o maior índice de perda do Brasil. E o medidor da Chesf, de quem compramos a energia, não tem adulteração. A gente compra e tem que pagar”, conclui o assessor.
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