Israel e Estados Unidos discutem linha-limite para Irã, diz premiê
"Estamos discutindo isso agora mesmo com os Estados Unidos", afirmou Netanyahu em uma entrevista ao canal CBC do Canadá, transmitida na noite de domingo.
Israel e Estados Unidos discutem a criação de uma "linha vermelha" para o programa nuclear do Irã, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Estamos discutindo isso agora mesmo com os Estados Unidos", afirmou Netanyahu em uma entrevista ao canal CBC do Canadá, transmitida na noite de domingo.
Na entrevista, dois dias depois do Canadá suspender as relações diplomáticas com Teerã por causa do programa nuclear, Netanyahu novamente sinalizou que uma fronteira clara -que ele ainda tem de definir publicamente- pode evitar a necessidade de uma ação militar.
Apelos recentes de Netanyahu para que as potências mundiais definam uma "linha vermelha clara", mostrando que eles estão determinados a deter as buscas no setor nuclear por parte do Irã sugeriu uma crescente impaciência com os Estados Unidos, principal aliado de Israel.
Washington, que resistiu no passado à ideia de estabelecer linhas vermelhas para o Irã, vem pressionando o líder israelense para dar à diplomacia e às sanções impostas à República Islâmica mais tempo para funcionar e conter o programa nuclear do Irã de forma pacífica.
O aumento da retórica israelense recentemente tem alimentado especulações de que Israel poderia atacar o Irã antes das eleições norte-americanas em novembro, acreditando que o presidente Barack Obama lhe daria ajuda militar e não correria o risco de alienar os eleitores pró-israelenses.
Mas Netanyahu enfrenta oposição a qualquer ataque sozinho de chefes de segurança de Israel e de seu presidente popular, Shimon Peres. As pesquisas de opinião mostram que a maioria dos israelenses não quer que seus militares ataquem o Irã sem o apoio dos EUA.
"Eu não acho que eles (Irã) vejam uma clara linha vermelha, e eu acho que quanto mais cedo se estabelecer uma, maiores as chances de não haver a necessidade de outros tipos de ação", disse Netanyahu, parecendo se referir a medidas militares.
"Se o Irã visse isso, há uma chance, não vou dizer que é garantida, mas há uma chance de que poderá fazer uma pausa antes de cruzar a linha."
Israel e o Ocidente acreditam que o Irã está trabalhando de olho na capacidade de desenvolver armas nucleares. Israel diz que um Irã com armas nucleares seria uma ameaça a sua existência. A República Islâmica alega que seu programa nuclear é para fins energéticos pacíficos.
Um alto funcionário do governo israelense, que falou sob condição de anonimato, disse que as negociações estavam sendo realizadas com a "administração norte-americana" sobre as linhas vermelhas. Ele se recusou a dar detalhes.
"Estamos discutindo isso agora mesmo com os Estados Unidos", afirmou Netanyahu em uma entrevista ao canal CBC do Canadá, transmitida na noite de domingo.
Na entrevista, dois dias depois do Canadá suspender as relações diplomáticas com Teerã por causa do programa nuclear, Netanyahu novamente sinalizou que uma fronteira clara -que ele ainda tem de definir publicamente- pode evitar a necessidade de uma ação militar.
Apelos recentes de Netanyahu para que as potências mundiais definam uma "linha vermelha clara", mostrando que eles estão determinados a deter as buscas no setor nuclear por parte do Irã sugeriu uma crescente impaciência com os Estados Unidos, principal aliado de Israel.
Washington, que resistiu no passado à ideia de estabelecer linhas vermelhas para o Irã, vem pressionando o líder israelense para dar à diplomacia e às sanções impostas à República Islâmica mais tempo para funcionar e conter o programa nuclear do Irã de forma pacífica.
O aumento da retórica israelense recentemente tem alimentado especulações de que Israel poderia atacar o Irã antes das eleições norte-americanas em novembro, acreditando que o presidente Barack Obama lhe daria ajuda militar e não correria o risco de alienar os eleitores pró-israelenses.
Mas Netanyahu enfrenta oposição a qualquer ataque sozinho de chefes de segurança de Israel e de seu presidente popular, Shimon Peres. As pesquisas de opinião mostram que a maioria dos israelenses não quer que seus militares ataquem o Irã sem o apoio dos EUA.
"Eu não acho que eles (Irã) vejam uma clara linha vermelha, e eu acho que quanto mais cedo se estabelecer uma, maiores as chances de não haver a necessidade de outros tipos de ação", disse Netanyahu, parecendo se referir a medidas militares.
"Se o Irã visse isso, há uma chance, não vou dizer que é garantida, mas há uma chance de que poderá fazer uma pausa antes de cruzar a linha."
Israel e o Ocidente acreditam que o Irã está trabalhando de olho na capacidade de desenvolver armas nucleares. Israel diz que um Irã com armas nucleares seria uma ameaça a sua existência. A República Islâmica alega que seu programa nuclear é para fins energéticos pacíficos.
Um alto funcionário do governo israelense, que falou sob condição de anonimato, disse que as negociações estavam sendo realizadas com a "administração norte-americana" sobre as linhas vermelhas. Ele se recusou a dar detalhes.
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