Sesapi estuda inclusão do Cais da Polícia Militar na Rede Psicossocial
O Cais atua na prevenção e tratamento de integrantes da Polícia Militar com problemas de saúde.
A Gerência de Saúde Mental, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), esteve, nessa segunda-feira (30), conhecendo as instalações do Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais), da Polícia Militar do Piauí. A intenção é incluir o centro na Rede de Atenção Psicossocial do Estado. O Cais atua na prevenção e tratamento de integrantes da corporação com problemas de saúde, dentre eles a dependência de álcool e química (drogas lícitas e ilícitas).
“Eles fazem aqui um trabalho psicossocial completo, com equipe multidisciplinar. Nossa intenção é colocar esse serviço na Rede de Atenção Psicossocial e, com isso, participar das qualificações e acompanhamentos”, explica a gerente de Saúde Mental da Sesapi, Deusa Fernandes.
O Cais possui consultório, sala de acolhimento, auditório e, após a reforma que está em andamento, ganhará 12 leitos para internação, cinco salas de oficina, palco para apresentações, quadra de esportes e horta. Segundo a coordenadora do local, capitã Aparecida, os pacientes atendidos chegam ao centro de forma espontânea ou encaminhados por membros da equipe.
“Todos os pacientes que nos procuram, sejam voluntários ou não, passam pela Junta Médica da PM, que é o órgão que normatiza a saúde do policial”, explica a coordenadora.
Ao dar entrada no Cais, dependendo do tipo de problema, o paciente passa por um período de desintoxicação que dura cerca de um mês. “Nesse período ele fica de licença médica e, dependendo do resultado do tratamento, aos poucos esse paciente vai sendo reinserido na corporação, ou aqui mesmo no centro fazendo trabalhos administrativos ou até mesmo em seu batalhão de origem”, ressalta a coordenadora clínica, a psicóloga Aderlane Maia.
A psicóloga destaca que durante o período de tratamento, que pode durar meses, o policial fica impedido de usar arma de fogo e sempre, nem que seja uma vez por mês, deve retornar ao centro para acompanhamento.
“O período de aptidão para serviço é dado pela equipe técnica, passando por frequência gradativa, inicialmente diária, depois uma vez por semana, após essa fase, conforme progressão passa a ser quinzenal e mensal, sendo bastante seguro para o paciente ainda merecer atenção e suporte clínico, mesmo em seu retorno ao trabalho. O interessante é que o Cais não atende só dependentes químicos ou de álcool, atendemos aqui pacientes em situação de stress, transtorno psicótico, vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), dentre outros”, destaca Aderlane.
O Cais trabalha com uma equipe formada por psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, assistente social, educador físico, arte terapeuta, psicopedagogo e fonoaudiólogo. Desenvolve programas como o Saúde 10, voltado para diabéticos e hipertensos; Programa Equilíbrio, voltado para o esporte e, em breve, um programa de enfrentamento ao tabagismo.
“Eles fazem aqui um trabalho psicossocial completo, com equipe multidisciplinar. Nossa intenção é colocar esse serviço na Rede de Atenção Psicossocial e, com isso, participar das qualificações e acompanhamentos”, explica a gerente de Saúde Mental da Sesapi, Deusa Fernandes.
O Cais possui consultório, sala de acolhimento, auditório e, após a reforma que está em andamento, ganhará 12 leitos para internação, cinco salas de oficina, palco para apresentações, quadra de esportes e horta. Segundo a coordenadora do local, capitã Aparecida, os pacientes atendidos chegam ao centro de forma espontânea ou encaminhados por membros da equipe.
“Todos os pacientes que nos procuram, sejam voluntários ou não, passam pela Junta Médica da PM, que é o órgão que normatiza a saúde do policial”, explica a coordenadora.
Ao dar entrada no Cais, dependendo do tipo de problema, o paciente passa por um período de desintoxicação que dura cerca de um mês. “Nesse período ele fica de licença médica e, dependendo do resultado do tratamento, aos poucos esse paciente vai sendo reinserido na corporação, ou aqui mesmo no centro fazendo trabalhos administrativos ou até mesmo em seu batalhão de origem”, ressalta a coordenadora clínica, a psicóloga Aderlane Maia.
A psicóloga destaca que durante o período de tratamento, que pode durar meses, o policial fica impedido de usar arma de fogo e sempre, nem que seja uma vez por mês, deve retornar ao centro para acompanhamento.
“O período de aptidão para serviço é dado pela equipe técnica, passando por frequência gradativa, inicialmente diária, depois uma vez por semana, após essa fase, conforme progressão passa a ser quinzenal e mensal, sendo bastante seguro para o paciente ainda merecer atenção e suporte clínico, mesmo em seu retorno ao trabalho. O interessante é que o Cais não atende só dependentes químicos ou de álcool, atendemos aqui pacientes em situação de stress, transtorno psicótico, vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), dentre outros”, destaca Aderlane.
O Cais trabalha com uma equipe formada por psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, assistente social, educador físico, arte terapeuta, psicopedagogo e fonoaudiólogo. Desenvolve programas como o Saúde 10, voltado para diabéticos e hipertensos; Programa Equilíbrio, voltado para o esporte e, em breve, um programa de enfrentamento ao tabagismo.
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