Prefeito Maninho assina 4 contratos sem licitação no valor de R$ 1,2 milhões
Na cidade de Gilbués, existe uma disputa política e jurídica ferrenha após a cassação do prefeito Léo Matos. No campo jurídico são várias decisões, ora retornando Léo Matos para o comando do município, ora cassando seu mandato novamente.
Com tantas idas e vindas nas decisões da justiça, o vice-prefeito Paulo Henrique Nogueira Mascarenhas, mais conhecido por Maninho, assumiu o comando da prefeitura com a cassação do prefeito pela Câmara em maio de 2019.
Deixando a disputa jurídica de lado, o blog vem questionar a real necessidade do prefeito Maninho ter realizado quatro contratos, todos com dispensa de licitação, com a empresa Venceslau Barreira Mascarenha ME que somam R$ 1.268.495,19 (um milhão duzentos e sessenta e oito mil e quatrocentos e noventa e cinco reais e dezenove centavos).
- Foto: Divulgação
Contrato com a empresa Venceslau Barreira Mascarenha ME.
Três contratos foram assinados no dia 09 de julho e publicados nos Diário Oficial dos Municípios (DOM) do dia 17. O contrato de nº 034/2020 foi assinado no dia 07 de agosto e publicado no DOM do dia 11 de agosto.
- Foto: Divulgação
Contrato com a empresa Venceslau Barreira Mascarenha ME.
O contrato de nº 022/2020 tem por objeto a aquisição de material de limpeza cujo valor é de R$ 204.299,80. O de nº 020/2020 é para aquisição de gêneros alimentícios e o valor foi de R$ 287.803,34 e o de nº 021/2020 tem por objeto a aquisição de material elétrico, hidráulico e sanitário com valor de R$ 276.392,05. Por fim temos o contrato nº 034/2020 para aquisição de gêneros alimentícios para a merenda escolar no valor de R$ 500.000,00.
- Foto: Divulgação
Contrato com a empresa Venceslau Barreira Mascarenha ME.
O que causa estranheza nesses contratos, além do fato de existir apenas um fornecedor para os produtos, é que todos foram efetivados faltando apenas 4 meses para o término do mandato do prefeito Maninho. Além do mais, a pandemia do novo coronavirus paralisou todas as atividades administrativas do município. Neste sentido, boa parte dos recursos deveriam ser utilizados para combater a doença.
Os vereadores e o Ministério Público Estadual devem fiscalizar e acompanhar a efetiva aplicação dos recursos públicos.
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