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Covid-19: Vacinas pediátricas estão em falta, diz Ministério da Saúde

Conforme a Secretária de Vigilância, foram realizadas reuniões com fabricantes de vacinas pediátricas Pfizer.

A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVS) informou, nessa sexta-feira (6), que o estoque de vacinas pediátricas contra Covid-19 destinadas a crianças de até 11 anos está esgotado. A secretária da pasta, Ethel Maciel afirmou que o atual governo negocia a antecipação de remessas previstas para o fim de janeiro.

Conforme a SVS, foram realizadas reuniões com fabricantes de vacinas pediátricas Pfizer, a única que produz o imunizante para a faixa etária de seis meses aos três anos de idade, para a possível antecipação das entregas. A secretária destaca que há a expectativa de antecipar remessas de 3,2 milhões de doses para o público entre seis meses e quatro anos, e outras 4,5 milhões de doses para o público entre quatro e 11 anos. 

A Secretaria também informa, durante a gestão anterior do Ministério da Saúde, houve a paralisação de contrato de outra vacina pediátrica contra a covid-19, a Coranovac produzida pelo Instituto Butantã. “Vamos resolver o problema”, destacou a Ethel Maciel.

Vacinação de adultos

Apesar da carência em vacinas infantis, o Ministério da Saúde, possui estoque excessivo de vacinas contra covid-19 para adultos, e que planeja regularizar a disponibilidade de doses junto aos conselhos de secretários de saúde estaduais e municipais. Entretanto, ainda existe gargalos deixados pela administração anterior com relação a comunicação e distribuição de vacinas como é o caso da capital do Rio de Janeiro que anunciou interrupção de vacinação em razão de escassez.

Segundo a secretaria Ethel Maciel, foi marcada uma reunião da Câmara Técnica de Assessoramento à Imunização contra Covid-19 (Ctai) para a próxima terça-feira (10) com a meta é discutir a provável antecipação de uma nova campanha de vacinação contra a covid-19. 

A secretária afirmou, também, ser possível que alguns estados recomendem uma quarta dose para o público abaixo de 30 anos sem comorbidades, o que será discutido na câmara técnica. A prioridade, contudo, deve ser completar o esquema vacinal de todos os adultos com ao menos uma dose de reforço. 

Com informações da Agência Brasil

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