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Hospital Getúlio Vargas volta a realizar cirurgia de transplante renal

De acordo com o HGV, somente neste ano já foram realizados 13 transplantes renais e 18 de córneas.

Nesta quinta-feira (15), o Hospital Getúlio Vargas (HGV) retornou a promover transplantes renais, a partir da compra do medicamento Simulect que garante a realização do procedimento com pacientes intervivo.

De acordo com o HGV, somente neste ano já foram realizados 13 transplantes renais e 18 de córneas. O anúncio aconteceu durante reunião com o Promotor de Justiça, Eny Pontes.

Segundo o diretor-geral do HGV, Osvaldo Mendes, por meio da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), órgão que administra o hospital, foi possível garantir no mercado 16 frascos da medicação, já foram adquiridos 38 frascos. “Com essa quantidade, pretendemos normalizar a realização dos transplantes”, afirma o gestor.

Em relação a reunião realizada com a gestão do HGV e a equipe de transplantes, o promotor Eny Pontes avaliou como positiva e afirmou que a compra do medicamento foi notificado e comprovado.

“Hoje realizamos mais um encontro para prestação de contas do que tem sido feito e projeções para os próximos meses. Foi um encontro positivo, onde foi noticiado e comprovado a compra do medicamento Simulect que estava em falta e que impedia a realização de transplantes em pacientes intervivos”, avalia.

Conforme a coordenadora do Transplante Renal do HGV, Celina Castelo Branco, o medicamento Simulect é responsável por induzir a reposta do corpo a corpos estranhos, a exemplo de um órgão transplantado.

“o Simulect é um tipo de medicamento conhecido como imunossupressor. Os imunossupressores reduzem a resposta do corpo a coisas que ele reconhece como "estranhas", como órgãos transplantados. O medicamento estava em falta em todo o Brasil e agora estamos conseguindo adquirir”, explica.

Também participaram do encontro a coordenadora do Transplante Renal, Celina Castelo Branco, a gerente de Enfermagem, Nirvania Carvalho; coordenador do Centro Cirúrgico, Ronaldo José; coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO), Ricardo Mangueira; representante da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), Fátima Garcez. Além de cirurgiões, equipe de transplantes e assessores.

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