Primeiro medicamento para tratamento da covid-19 é aprovado no SUS
De acordo com a Eli Lilly, fabricante da droga, o medicamento é indicado para pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal por conta da Covid-19
Nessa quinta-feira (31), em decisão publicada no Diário Oficial da União, por meio da Portaria nº 34/2022 assinada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), tornou pública a incorporação do medicamento baricitinibe ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de Covid-19.
De acordo com a Eli Lilly, fabricante da droga, o medicamento é indicado para pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal por conta da Covid-19.
De acordo com informações da Agência Brasil, o medicamento passa a ser o primeiro para o tratamento da Covid-19 incorporado pelo SUS, o fármaco já tem registro no Brasil com indicação para artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave.
Recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o baricitinibe já havia sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o tratamento de casos graves da doença e teve recomendação de incorporação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Durante o processo de análise da Conitec, o tema foi submetido à consulta pública, entre os dias 15 e 24 de março, para contribuições de especialistas e da sociedade em geral.
Na última quarta-feira (30), a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema único de Saúde tomou decisão favorável à incorporação em reunião extraordinária. Os estudos analisados pela comissão apontam que o uso do medicamento pode contribuir para uma redução significativa de mortes por covid-19 de pacientes adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que precisam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.
Como atua o medicamento?
O baractinibe é um medicamento que atua sobre o sistema imune, auxiliando no processo de recuperação de quadros inflamatórios. De forma mais específica, ele diminui a ação da interleucina-6 (IL-6), substância ligada à ocorrência de reações inflamatórias geradas por diversas doenças e se apresenta com níveis elevados em casos mais graves da doença.
Por Anna Paula Couto
*Com informações da Agência Brasil
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