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Gil Carlos diz que tem apoio de prefeitos para disputa ao Senado

No ano passado o prefeito e o vice tiveram os mandatos cassados em primeira instância. Eles recorreram da decisão, mas podem ficar inelegíveis.

O prefeito de São João do Piauí e presidente da Associação Piauiense dos Prefeitos do Piauí (APPM), Gil Carlos, declarou ao Viagora que seu nome é lembrado para disputar o cargo de senador pelo Piauí nas eleições de 2018 e afirma que possui apoio dos prefeitos do estado.

“Essa ideia é um manifesto dos prefeitos do Piauí que estão se mobilizando para termos líderes que representem os municípios brasileiros. Estamos com a ideia de que precisamos fortalecer a pauta municipalista, com representantes que defendam as causas dos municípios”, disse Gil Carlos.

  • Foto: Reprodução/FacebookPrefeito de São João do Piauí, Gil Carlos.Prefeito de São João do Piauí, Gil Carlos.

O prefeito demonstrou interesse em concorrer ao cargo, mas disse que ainda não há nada confirmado e que outras partes precisam ser consultadas. “O nome é lembrado. A gente fica feliz em poder contribuir com esse debate, mas a definição de uma candidatura não depende somente de minha parte, dos prefeitos, como do entendimento de outras lideranças, dos partidos. A ideia é a gente ter um projeto de desenvolvimento do nosso estado”, relatou.

Essa possível candidatura de Gil Carlos ao Senado Federal encontra outra barreira. É que o prefeito junto com o vice, Dante, tiveram os mandatos cassados pela Justiça  Eleitoral, em decisão do mês de dezembro do ano passado. O processo relata, dentre outras denúncias, a compra de voto, perseguição política, e a falta de informação sobre licitação. Os gestores protocolaram recurso e esperam decisão favorável do Tribunal Regional Eleitoral.

“Esse é um problema que nos surpreendeu, uma decisão injusta e infeliz. Não corresponde aos fatos que transcorreram-se nas eleições. Quem olhar para a nossa gestão, pro nosso comportamento, vê que nós temos sempre uma conduta correta, legal, uma gestão transparente, uma atividade política com responsabilidade, separando o pessoal do público”, se defendeu Gil Carlos.

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