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Firmino Filho fica isolado e ataca formação do blocão em apóio a Elmano Férrer

"O que estamos vendo é a formação de um blocão, de um acórdão, onde estão loteando a Prefeitura de Teresina e agora loteando o Governo do Estado de 2014", diz F

Com a coligação formada por oito partidos e sem sucesso nas negociações com o PT e PTB, o candidato do PSDB, Firmino Filho endureceu o discurso após o anúncio de formação de alianças. De acordo com o tucano, formou-se uma "verdadeira barca de Noé" e que a nova composição de apoio a Elmano Férrer faz parte do processo de "loteamento da Prefeitura e agora do Governo do Estado em 2014".
Imagem: ReproduçãoFirmino Filho(Imagem:Reprodução)Firmino Filho

"O que estamos vendo é a formação de um blocão, de um acórdão, onde estão loteando a Prefeitura de Teresina e agora loteando o Governo do Estado de 2014. Estão decidindo agora quem vai ser o governador em 2014. E o povo o que vai decidir?", criticou o tucano que no dia posterior ao resultado das eleições chegou a conclamar em entrevista a TV o apoio do PT e PTB, assim como, dos partidos de esquerda.

"Montaram uma verdadeira arca de Noé. Isso é coisa de político tradicional. Teresina é livre, não se curva ao poder do dinheiro e o dinheiro do poder", acrescentou. Firmino Filho disse ainda ver com estranheza a decisão do PSB apoiar o PTB, já que, em âmbito municipal, os dois partidos são adversários políticos. Para o tucano, interesses políticos em 2014 pesaram na decisão dos socialistas. O deputado licenciado ressaltou que continua buscando o apoio do povo para obter vitória no segundo turno. "Quem sabe é o povo. A nossa estratégia será a mesma: ir para o meio do povo", frisou, acrescentando que continuará lutando contra o "derrame de dinheiro e poder" que tentam fazer prevalecer em Teresina.

O candidato ressaltou que esteve aberto para conversas com todos os partidos, retirando a fama de sectários do PSDB. "Conversamos com todos. Não somos um partido fechado. Mas outros interesses prevaleceram. Eles possuem acordo para 2014 nós não", pontuou, acrescentando que, apesar de estranhar o fato do PSB apoiar Elmano, considerou a decisão natural. "Eles são alianhados no plano estadual e isso deve ter pesado", ponderou.

No segundo turno, o PSDB contará apenas com o apoio dos partidos que já estavam com a sigla no primeiro turno: PSD, PPS, PT do B e DEM. Já o prefeito Elmano Férrer, além dos 10 partidos que já faziam parte da composição, conseguiu aglutinar o apoio do PSB, PT, PRB e PMN nessa segunda etapa da disputa eleitoral.
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