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Polícia apresenta homem acusado de chefiar a quadrilha da Operação Mercedes

Roberto Albert Lima de Carvalho foi preso em uma casa luxuosa no Ceará.

A Secretaria de Segurança apresentou nesta manhã (24) Roberto Albert Lima de Carvalho e Marcelo Fernando de Sousa Monteiro, os dois últimos integrantes da quadrilha de estelionatários que foi desarticulada na Operação Mercedes. Os dois foram presos nesta quarta-feira (23) na cidade e Aquiraz, no estado do Ceará.

Roberto é apontado como o comandante do esquema de falsificação de documentos para a aquisição de veículos de luxo. Ele foi preso em uma casa luxuosa e deve prestar depoimento nas próximas horas ao delegado Matheus Zanatta, quem coordena a operação. Já Marcelo, é responsável pela falsificação de documentos utilizados na aquisição dos veículos.
Imagem: Lucas DiasRoberto é apontado como o comandante da quadrilha (Imagem:Lucas Dias)Roberto é apontado como o comandante da quadrilha

O delegado explicou como aconteceu a prisão dos acusados. “O grupo de inteligência já vinha fazendo o monitoramento há quatro dias, dos dois. Conseguimos verificar que o Roberto foi para o Maranhão revender um carro dele por 30 mil reais para angariar dinheiro para se manter foragido. Depois ele se deslocou para Fortaleza juntamente com o Marcelo”, disse.

Ainda de acordo com o delegado, Roberto utilizava-se de diferentes CPFs para adquirir novos carros, com diferentes nomes. “Ele usava pelo menos seis nomes diferentes. Ele financiou carros utilizando o nome da esposa e o nome fictício do pai”, resumiu.

Os dois foram recambiados à Teresina e segundo o delegado após serem interrogados, ficarão a disposição do sistema prisional. “Nós iremos interrogá-los e logo em seguida encaminhá-los para o sistema prisional. O Roberto é quem encabeçava a fraude e o Marcelo fazia a fraude dos documentos”, explicou.

Além de Roberto e Marcelo, Janayna Antônia de Macedo Pereira, Augusto César Lustosa, funcionário da concessionária e Kallyandro Araújo Silva, serão indiciados pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. Já os compradores dos veículos serão investigados, e caso seja comprovada a participação, serão indiciados por receptação. “Se estas pessoas não apresentarem documentação, serão indiadas por receptação”, finalizou Matheus Zanatta.
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Willame Moraes

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