Policiais Civis iniciam movimento "Polícia Padrão" no Piauí
O sindicato da categoria alega desvio de função nos distritos policiais.
Policiais civis do Piauí iniciaram, nesta segunda-feira(14), o "Movimento Polícia Padrão" nas delegacias de todo o Estado. O sindicato da categoria alega desvio de função e desigualdade de remuneração.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, afirma que a ausência de delegados nos distritos policiais provoca acumulo de funções aos agentes, o que não é permitido de acordo com o Código de Processo Penal Brasileiro.
Durante o movimento, os procedimentos policiais que necessitam da presença do delegado não serão feitas por agentes. Segundo o sindicato, esses procedimentos estão sendo feitos corriqueiramente por policiais. Um exemplo citado pelo presidente do Sinpolpi, é o registro de prisão nas centrais de flagrantes, principalmente no interior do Estado. “A central funciona sem o delegado, com agentes e escrivães. Quando a polícia militar leva o acusado para a central, o agente tem que registrar uma nota de culpa, que deve ser assinada pelo delegado, o que não acontece nos fins de semana. Aqueles acusados que possuem advogado são liberados porque a prisão é ilegal. Só ficam presos os leigos, que não sabem do procedimento”, relatou Constantino.
O movimento atinge todos os distritos policiais do estado. “O escrivão só vai escutar uma pessoa na presença do delegado. Mandados de prisão também só serão cumpridos com a presença do advogado, como manda a lei”, informou Constantino Júnior.
Outro ponto reivindicado pela categoria é o pagamento de gratificação de serviço aos agentes que são chefes de plantão ou chefe de investigação. “Há uma discriminação no pagamento dos benefícios dentro da polícia civil. Só as agentes que trabalham nas delegacias especializadas é que estão recebendo normalmente. Os agentes lotados dos distritos de bairros não recebem e são eles que arcam com a maior demanda da população”, disse o sindicalista.
A categoria tenta pressionar o Governo do Estado para regularizar o pagamento das gratificações e investir na segurança pública do Estado.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, afirma que a ausência de delegados nos distritos policiais provoca acumulo de funções aos agentes, o que não é permitido de acordo com o Código de Processo Penal Brasileiro.
Durante o movimento, os procedimentos policiais que necessitam da presença do delegado não serão feitas por agentes. Segundo o sindicato, esses procedimentos estão sendo feitos corriqueiramente por policiais. Um exemplo citado pelo presidente do Sinpolpi, é o registro de prisão nas centrais de flagrantes, principalmente no interior do Estado. “A central funciona sem o delegado, com agentes e escrivães. Quando a polícia militar leva o acusado para a central, o agente tem que registrar uma nota de culpa, que deve ser assinada pelo delegado, o que não acontece nos fins de semana. Aqueles acusados que possuem advogado são liberados porque a prisão é ilegal. Só ficam presos os leigos, que não sabem do procedimento”, relatou Constantino.
O movimento atinge todos os distritos policiais do estado. “O escrivão só vai escutar uma pessoa na presença do delegado. Mandados de prisão também só serão cumpridos com a presença do advogado, como manda a lei”, informou Constantino Júnior.
Outro ponto reivindicado pela categoria é o pagamento de gratificação de serviço aos agentes que são chefes de plantão ou chefe de investigação. “Há uma discriminação no pagamento dos benefícios dentro da polícia civil. Só as agentes que trabalham nas delegacias especializadas é que estão recebendo normalmente. Os agentes lotados dos distritos de bairros não recebem e são eles que arcam com a maior demanda da população”, disse o sindicalista.
A categoria tenta pressionar o Governo do Estado para regularizar o pagamento das gratificações e investir na segurança pública do Estado.
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Willame Moraes
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