Promotoras querem solução para falta de professor no curso de medicina da UESPI
As promotoras de Justiça Carmelina Moura e Flávia Gomes definiram um prazo de 30 dias para solucionar os problemas apresentados pelos estudantes.
Na última terça-feira (28), o Ministério Público do Piauí (MPPI) realizou uma nova audiência extrajudicial virtual com os estudantes de medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) com o objetivo de ouvir as reclamações dos acadêmicos que relatam ausência de professores. As promotoras de Justiça Carmelina Moura e Flávia Gomes definiram um prazo de 30 dias para solucionar os problemas apresentados pelos estudantes.
De acordo com uma das turmas de medicina da instituição, além da falta de docentes, o curso também apresenta ausência de preceptores do internato. O advogado Darlam Porto explicou que essas irregularidades tem provocado prejuízos para a formação dos estudantes.
Além disso, o representante dos acadêmicos também afirmou que a instituição está com problemas no desenvolvimento de algumas disciplinas, por exemplo a de pediatria. A audiência é uma continuidade dos debates que tiveram início na última terça-feira (21/06).
As demandas dos estudantes e esclarecimentos do coordenador do curso de Medicina, Edinaldo Miranda, foram ouvidas pela promotora Carmelina Moura, em exercício na 38ª promotoria de Justiça de Teresina, ela afirmou que a audiência teve o objetivo de debater soluções para os problemas apresentados.
Conforme o MPPI, a promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania (CAODEC), Flávia Gomes Cordeiro, também compareceu as audiências para auxiliar na busca por uma resolução.
A promotora pontuou que houve uma fiscalização recente a instituição e afirmou ainda que a situação do curso já ocorre há um longo período de tempo. Flávia Gomes configurou como “grave” a forma como o espaço científico está sendo tratado. A promotora também declarou que o MPPI tem o compromisso de encontrar soluções consensuais e relatou que as atualizações do coordenador do curso são positivas.
Durante a audiência ficou definido que a instituição deve apresentar um cronograma e plano de trabalho para suprir a oferta de disciplinas necessárias ao internato em um prazo de 30 dias.
Além de promotoras, estudantes e o coordenador do curso, também participaram da audiência o chefe da Assessoria Jurídica da UESPI, Eduardo Albuquerque, e o Pró-Reitor de Ensino e Graduação (PREG), Paulo Henrique.
Universidade Estadual do Piauí - UESPI
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