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Aplicativo para mapeamento de Terreiros é disponibilizado no Piauí

O diretor-geral da ATI, Antônio Reis, explica que o sistema permite duas formas de catalogar as comunidades, seja por meio de celulares ou tabletes, ou pelo site de cadastro.

A Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), por meio da Superintendência de Diretos Humanos, em parceria com a Agência de Tecnologia da Informação do Estado do Piauí (ATI), disponibilizaram o programa “Eu Creio”, voltado para o mapeamento socioeconômico e sociocultural das comunidades tradicionais de Terreiros do Piauí.

De acordo com a ATI, o aplicativo já está disponível no sistema Android, sendo desenvolvido pela Agência. O “Eu Creio” também poderá ser acessado por visitantes que desejam conhecer especificidades dos terreiros, como outras manifestações culturais que são praticadas, além das atividades religiosas.

Foto: Divulgação/Governo do EstadoATI disponibiliza aplicativo “Eu Creio” para mapeamento dos povos de Terreiros do Piauí
ATI disponibiliza aplicativo “Eu Creio” para mapeamento dos povos de Terreiros do Piauí

“Com o mapeamento nós podemos gerir, planejar e executar políticas públicas voltadas para a comunidade de terreiro e o aplicativo vai facilitar também a identificação de algumas problemáticas que são vivenciadas de modo que trabalharemos buscando sempre o planejamento das políticas públicas”, explicou a superintendente de Direitos Humanos da Sasc, Janaína Mapurunga.

O diretor-geral da ATI, Antônio Reis, explica que o sistema permite duas formas de catalogar as comunidades, seja por meio de celulares ou tabletes, ou pelo site de cadastro. A diferença é que o aplicativo possui uma funcionalidade de capturar a geolocalização offline.

“O cadastro feito pelo aplicativo tem a vantagem de fazer o georreferenciamento através do GPS do celular e caso no momento do cadastro não haja sinal de internet, a localização poderá ser capturada e ficará salva para que seja incluída quando o usuário tiver acesso à internet”, disse.

Ainda de acordo com a ATI, os líderes religiosos deverão cadastrar seus terreiros por meio de um questionário de identificação, disponibilizado no sistema e que será validado, posteriormente, pela equipe da superintendência de diretos humanos da Sasc.

O gerente de Enfretamento à Intolerância Religiosa e Apoio à Comunidades Tradicionais, Flávio Monteiro, em 2009 um mapeamento apontou que só em Teresina foi identificados 412 terreiros. “Hoje, essa realidade é outra, tanto na capital como em todo Estado e a necessidade do aplicativo é muito grande, pois nós temos dados fixos sobre as comunidades quilombolas, ciganas e indígenas, porém, ainda não temos sobre as comunidades de terreiro”, destacou.

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