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Sesapi elabora fortalecimento de serviços contra HIV/IST

Segundo a Sesapi, no Piauí, no ano de 2021 foram notificados 798 casos de AIDS em idades que vão de 10 a 79 anos.

Nessa terça-feira (8), aconteceu reunião entre o Ministério da Saúde, juntamente com a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) do Piauí, estão elaborando o projeto de fortalecimento das capacidades de prevenção combinada e cuidado contínuo em HIV/IST, que será aplicado em 2023. As três entidades visitarão centros voltados ao atendimento destas doenças com intuito de fazer um diagnóstico situacional da rede de atenção e um panorama epidemiológico.

Conforme Karina Amorim, coordenadora de IST da Sesapi, as atividades que serão realizadas no decorrer dos próximos dias, e as estratégias que se pretende elaborar para a prevenção dessas doenças. “Durante esta semana as equipes visitarão os Centro de Testagem e Acolhimento, teremos reuniões com movimentos sociais e todos os atores que trabalham com estas ações, vamos também ao interior do estado nas cidades de Piripiri e Parnaíba para um diagnóstico situacional da rede de atenção e um panorama epidemiológico, a fim de elaborar as ações para o para fortalecimento de serviços de prevenção de HIV/IST”, destacou.

De acordo com a coordenadora técnica de IST do Ministério da Saúde, Graciele Araújo, o plano de ação será embasado em três eixos. “Vamos trabalhar no fortalecimento dos serviços de prevenção continuada na rede, eliminação da transmissão vertical e fortalecimento de ações de base comunitária junto a sociedade civil”, informou.

Segundo a Sesapi, no Piauí, no ano de 2021 foram notificados 798 casos de AIDS em idades que vão de 10 a 79 anos, sendo 616 casos em pessoas do sexo masculino e 182 no sexo feminino. O superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, sugeriu que equipes de saúde mental também sejam inclusas nas ações direcionadas à prevenção de HIV/IST.

“Sabemos da necessidade de cuidar da saúde mental de toda população e dessa parcela, que muitas vezes é mais vulnerável o acesso a esses serviços de saúde precisa ser ampliado, devemos também buscar eliminar as barreiras de enfrentamento que são impostas para algumas populações e potencializar as ações de prevenção”, finalizou o superintende.

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