HGV implanta serviço de radiointervenção para tratamento Oncológico
A radiointervenção, uma técnica minimamente invasiva, inclui procedimentos como biópsias, drenagens, embolização de tumores e ablação de tumores.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) deu um passo significativo na ampliação dos serviços oncológicos no Piauí ao implantar o serviço de radiointervenção no Hospital Getúlio Vargas (HGV), em Teresina. Esta nova modalidade de tratamento já está em operação, sob a coordenação do médico radiologista intervencionista Felipe Britto, e representa uma importante adição à infraestrutura de saúde do estado, beneficiando diretamente os pacientes com câncer.
A radiointervenção, uma técnica minimamente invasiva, inclui procedimentos como biópsias, drenagens, embolização de tumores e ablação de tumores. "Esses tratamentos vão contribuir significativamente com o HGV e os pacientes do estado", afirmou Felipe Britto, destacando o impacto positivo dessa tecnologia na qualidade do atendimento oncológico.
Dirceu Campêlo, superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, enfatizou a importância do novo serviço, especialmente na fase de diagnóstico e tratamento de câncer. "A biópsia, por exemplo, pode ser realizada por procedimentos cirúrgicos ou menos invasivos com o auxílio da radiologia, denominada radiointervenção. Isso facilita o diagnóstico e também o tratamento, como descompressões e derivações, além da injeção de medicamentos diretamente no tumor de maneira menos invasiva", explicou.
O diretor de Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar, Anderson Dantas, informou que, inicialmente, os procedimentos de radiointervenção serão realizados em pacientes internados. "Nesse primeiro momento estamos atendendo pacientes internados, mas a partir de outubro, quando o ambulatório estiver funcionando, atenderemos também pacientes ambulatoriais regulados", destacou.
Segundo a Sesapi, a introdução do serviço foi marcada pela realização do primeiro caso de drenagem biliar percutânea no HGV, um procedimento inovador que beneficia pacientes com tumores de pâncreas que bloqueiam a passagem da bile do fígado para o intestino. Este procedimento não só alivia os sintomas, como também melhora a qualidade de vida dos pacientes, permitindo o início do tratamento oncológico.
O secretário estadual de Saúde, Antonio Luiz, ressaltou a importância da expansão dos serviços oncológicos em Teresina, uma cidade que, embora já conte com serviços de alta qualidade, enfrenta uma demanda que excede a capacidade atual. "A expansão dos serviços no HGV é crucial para atender a população e garantir que todos tenham acesso ao tratamento necessário", afirmou.
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