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Semana Santa aquece vendas no Mercado do Peixe de Teresina

O comércio é movimentado pelo fluxo de pessoas em busca do alimento, para incrementarem suas refeições e darem início a celebração em suas residências.

  • Matheus Santos/Viagora Vendas no Mercado do Peixe na Semana Santa 1 / 12 Vendas no Mercado do Peixe na Semana Santa
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  • Matheus Santos/Viagora Mercado do Peixe, em Teresina 5 / 12 Mercado do Peixe, em Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Vendedor Abimael Machado 6 / 12 Vendedor Abimael Machado
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  • Matheus Santos/Viagora Consumidor, Afonso Celso 8 / 12 Consumidor, Afonso Celso
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  • Matheus Santos/Viagora Vendedora Joice Marcos 10 / 12 Vendedora Joice Marcos
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  • Matheus Santos/Viagora Consumidor Reginaldo 12 / 12 Consumidor Reginaldo

A celebração da Quaresma, que se iniciou na Quarta-feira de Cinzas, impulsionou os fiéis da Igreja Católica a começarem os rituais de preparação para esse período.  A tradição religiosa antecede a Páscoa, e se estende uma semana antes do Domingo de Ramos.

Durante a Semana Santa, os fiéis são levados à tirarem um tempo para a reflexão sobre a morte e ressurreição de Cristo. Os cristãos reestabelecem sua fé, por meio de orações e a prática de atos de solidariedade e amor ao próximo, além de jejuarem em penitência aos seus pecados. O conselho da Igreja Católica é que ocorra a substituição da carne vermelha por peixes e outros pescados, como forma de respeito e sacrifício. Com isso, o comércio é movimentado pelo fluxo de pessoas em busca do alimento, para incrementarem suas refeições e darem início a celebração em suas residências.

O Viagora foi até o Mercado do Peixe, localizado na zona Leste de Teresina para saber como estão as vendas dos pescados durante esse período.

A vendedora Joyce Marcos, informou que está desanimada com a baixa procura dos seus pescados. Ela explica que a semana "caçadeira", como é chamada a época de procura do alimento, geralmente tem um maior fluxo de pessoas que estão atrás de preços mais acessíveis e buscando escapar de multidões. Porém, ela observa que esse ano isso não se concretizou, mas espera que o cenário se reverta. 

“ Não teve venda. A semana caçadeira, como a gente chama, não supriu a expectativa que a gente tinha. Então a gente tá apostando nesses próximos dias", contou.

Já o vendedor Abimael Machado, se mostra satisfeito com a saída dos produtos na sua banca. De acordo com ele, o valor dos peixes subiu, mas isso não tem prejudicado suas vendas. A tilápia e o tambaqui por serem as espécies mais tradicionais, são as mais procuradas pelos consumidores.

“Esse período já é esperado. As vendas tem um aquecimento, e está suprindo as nossas expectativas, graças a Deus. Apesar de que o preço aumenta um pouco essa época, o cliente tem vindo", garantiu o vendedor, que espera que o público até sexta-feira compareça, assim como é de praxe nos anos anteriores.

O autónomo Afonso Celso declarou que está abastecendo sua casa com a pescada branca para seguir o calendário cristão. Em relação aos valores dos peixes, ele confirma que estão um pouco mais altos esse ano, não percebendo promoções, tendo o preço do pescado girado em torno de R$ 30. “Não estou achando muito caro não, mas também não está barato. Tá um preço razoável”, disse. 

O consumidor Reginaldo Brito revelou sempre comprar frutos do mar para manter a tradição em sua casa, que vai desde a ultilização da pescada amarela ao camarão. Mas partilha da mesma opinião que Afonso. Segundo ele, notou que o valor dos peixes tem sido realmente mais salgados.

“Estou achando caro, porque você comprar uma carne de gado, é trinta e poucos reais, aqui o peixe é cinquenta reais, sessenta reais. É muito caro", opina. 

Por Kalita Leão

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