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Cooperativas que recebem material reciclável são inspecionadas em Teresina

O trabalho pretende verificar a situação de trabalho e examinar a adequação das instalações para as atividades.

A Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habilitação (SEMDUH), realizou uma vistoria nas cooperativas cadastradas para receber material reciclável da coleta seletiva. De acordo com a Secretaria, a inspeção pretende analisar a situação de trabalho e examinar a adequação das instalações para as atividades.

“Essas cooperativas assinaram o Termo de Cooperação com a SEMDUH. Nós estamos verificando como está sendo trabalhado o material que é doado dos PEV’s (Postos de Coleta Seletiva) e grandes geradores. Estamos verificando, por exemplo, como é feita a triagem e a destinação desses resíduos”, esclarece a técnica operacional da SEMDUH, Michelly Noleto.

Foto: Divulgação/ Prefeitura de TeresinaCooperativas cadastradas para receber material da coleta seletiva são vistoriadas
Cooperativas cadastradas para receber material da coleta seletiva são vistoriadas

Conforme a SEMDUH, as cooperativas visitadas até o momento foram: Cootermapi, Emaús e Amavare. Durante essa semana, a Recicla Codipi também vai passar por verificação.

Localizada no bairro Samapi, zona Leste de Teresina, a Emaús recebe em torno de 30 a 40 toneladas de material reciclável por mês. Segundo a presidente da cooperativa, Giligan Ferreira, eles fazem também coleta própria e restauram móveis usados para ajudar na renda das 18 famílias beneficiadas.

Na Cootermapi, situada no bairro Saci, 50 famílias são cadastradas atualmente, e dão preferência para as mães solo. Segundo a cooperativa, esperam que a quantidade de trabalhadores cresça assim que o número de resíduos aumente.

Já a Amavare, localizada no bairro Polo Sul de Teresina, atende nove famílias. Em maioria, os resíduos tratados são plásticos e papéis.“A separação é muito importante para nós. É daqui que tiramos o sustento das nossas famílias. Por isso, pedimos que as pessoas separem corretamente seu lixo para facilitar nosso trabalho, para que a gente possa crescer, incluir mais famílias nesse processo. As pessoas precisam entender que tudo que é descartado pode ser benéfico para alguém”, pede Valéria Gardênia, da coopeerativa.

Por Kalita Leão

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