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MPT propõe acordo para o fim da greve dos ônibus em Teresina

De acordo com o procurador, os representantes dos trabalhadores e os empresários devem analisar a proposta com as condições estabelecidas e uma resposta deve ser dada até quarta-feira (01).

Após quase 50 dias da greve dos motoristas e cobradores de transporte público em Teresina, o Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio do procurador regional do trabalho, João Batista Machado, propõe o fim da grave com a retomada de 70% da frota em horário de pico.

De acordo com o procurador, os representantes dos trabalhadores e os empresários devem analisar a proposta com as condições estabelecidas e uma resposta deve ser dada até quarta-feira (01). Caso não haja um acordo, o Ministério Público propõe que seja retomada pelo menos 70% da frota.

"Após ouvir as ponderações de todos os lados, propus o fim da greve. As partes ficaram de levar a proposta que foi registrada em ata, com as condições estabelecidas, para discussão em suas categorias e dar resposta até quarta. Se não houver o fim da greve, o MP por cautela já propôs também que as partes pactuem um mínimo de 70% da frota rodando durante os horários de pico, pelo menos 3 horas no período da manhã e 3 horas à tarde, e 30% nos demais horários. Tudo isso levando em consideração as ordens de serviço expedidas pela Strans. Se nem essa última proposta alternativa for aceita, o MPT irá ajuizar o dissídio coletivo de greve", explica o procurador.

Com base nos dados do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Teresina (Setut), no ano de 2019 foram vendidas R$ 5 milhões e 600 mil passagens por mês, cerca 187 mil por dia, e durante a grave e em meio a pandemia, a categoria contabiliza grandes prejuízos, já que a arrecadação foi zerada.

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