Administrador de Teresina é preso preventivamente e filho é solto
Elinaldo Soares e Matheus de Araújo foram presos na última quinta-feira (11) pelo Greco. Eles são suspeitos de usar documentos falsos na empresa Contar, na zona Sul da capital.
A Justiça converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva do administrador do escritório de contabilidade Contar, da zona Sul de Teresina. Elinaldo Soares Silva foi autuado por uso de documento falso, falsificação de documento público e estelionato. A decisão do juiz Jorge Cley Martins Vieira, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, foi expedida na última sexta-feira, 12 de abril.
- Foto: Divulgação/GRECO
Elinaldo Soares foi preso em flagrante pelo GRECO.
Elinaldo foi preso no dia 11 deste mês pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), no bairro Macaúba. Na ação, os agentes apreenderam um revólver calibre 38, documentos de identidade falsos, cédulas em branco destinadas à identidade civil e veículos.
O juiz Jorge Cley relata que “a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria”.
No caso, ele verificou que há indícios suficientes da autoria e prova da materialidade, colacionadas pela autoridade policial, através dos depoimentos prestados por policiais que acompanharam a busca e apreensão, bem como pelo auto de exibição e apreensão.
“Vislumbra-se patente violação da ordem pública pela gravidade concreta da ação delitiva, notadamente pela autuação em 05 (cinco) tipos penais diversos (furto, posse de arma de fogo de uso permitido, estelionato e falsificação de documento público e uso de documento público)”, escreveu o magistrado.
“Chama atenção a quantidade de documentos, cartões bancários, talonários de cheques e outros apreendidos dos autos, indicando a possibilidade concreta da incidência de diversos outros crimes, que serão investigados no curso da instrução processual penal”, continuou o juiz.
- Foto: Divulgação/GRECO
Escritório de contabilidade Contar, de propriedade de Elinaldo.
Jorge Cley também considerou o depoimento de uma testemunha que disse não saber como sua fotografia foi parar em um documento apreendido, acrescentando que já recebeu cobrança da Caixa Econômica Federal de um débito em cartão de crédito que afirma não possuir.
Para o juiz, o autuado, caso seja solto, pode seguramente "encobrir" provas de sua atuação ou continuar praticando os crimes investigados e lesionar diversas vítimas, com prejuízos financeiros irreparáveis. Senda assim ele determinou que Elinaldo fique preso preventivamente.
Quanto ao autuado Matheus de Araújo e Silva, filho de Elinaldo Rodrigues, também autuado por uso de documentos falsos, foram aplicadas medidas cautelares diversas da prisão. Matheus teve liberdade provisória, sem pagamento de fiança. Ele deverá comparecer à Justiça bimestralmente e comparecer sempre que intimado, nem se ausentar da Comarca no prazo de 15 dias. Também não poderá frequentar a empresa Contar pelo período de 30 dias.
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