Autonomia financeira resolve problemas da Uespi, diz Teresa Britto
Nesta quarta-feira (9), foi realizada a audiência pública proposta pelos deputados Teresa Britto (PV) e Gustavo Neiva (PSB) para discutir a situação da Universidade.
Na manhã desta quarta-feira (09), parlamentares e representantes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) se reuniram no Cine Teatro da Assembleia Legislativa, em audiência pública, para discutir a situação da instituição.
- Foto: Kelvyn Coutinho/Viagora
Audiência pública na Alepi sobre situação da UESPI.
A audiência foi proposta pelos deputados Teresa Britto (PV) e Gustavo Neiva (PSB), e dezenas de estudantes compareceram ao local para decidir os encaminhamentos junto aos parlamentares.
A deputada lamenta a situação da universidade e afirma que é preciso cobrar respostas do governo do estado. “Nós temos que resolver o problema dessa instituição, a audiência de hoje foi muito importante para encaminhamentos que darão continuidade a isso cobrando principalmente o governador”, declarou Teresa Britto.
- Foto: Kelvyn Coutinho/Viagora
Deputada Teresa Britto em audiência pública sobre a situação da UESPI.
Os parlamentares pedem que o governo repasse recursos já liberados anteriormente no orçamento de 2019 para a educação do estado, de acordo com a deputada a verba não foi destinada para onde deveria.
“A principal medida para que nós possamos dar vida à Uespi é passar autonomia financeira para a instituição, vamos cobrar isso do governador porque a partir daí será solicitado à Secretaria da Fazenda que repassem os recursos a partir de 2020 para a universidade. O governador tem que liberar os recursos que foram aprovados no orçamento de 2019 e que não estão sendo repassados”, afirmou a parlamentar.
Teresa Britto ressaltou também que a Assembleia Legislativa busca soluções e independência financeira para Uespi planejar e executar suas atividades.
Atualmente a Uespi vive em situação de alerta, durante as chuvas da última sexta-feira (04) árvores caíram e comprometeram parte da estrutura que já precisava de manutenções.
“Temos trabalhar também a questão emergencial como o pagamentos dos terceirizados, realizar concurso público e colocar professores nas 600 disciplinas que precisam desses docentes. As questões estruturais também entram no encaminhamento, está tudo caindo por cima dos alunos, tem que ser resolvido isso de imediato”, finalizou.
O diretor do Campus Clóvis Moura, Renê Aquino, que esteve na audiência, disse que, além de autonomia financeira, a Uespi precisa ter autonomia administrativa e disse que alunos têm sido obrigados a arrecadar dinheiro, promovendo rifas para pagar o transporte quando precisam realizar tarefas em locais distantes do campus.
Renê Aquino criticou ainda a ausência de secretários estaduais na audiência pública, dizendo que “isso mostra o descaso das autoridades do Governo com a nossa Uespi”.
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