Ministro Nunes Marques vota contra suspeição de Sérgio Mouro
De acordo com o ministro Nunes Marques, o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Lula não é o caminho indicado para apontar suspeição de um magistrado.
Nesta terça-feira (23), o ministro piauiense do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, votou contra a tese de suspeição do ex-juiz Sergio Moro no processo que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato.
Diante disso, o julgamento da Segunda Turma do STF, formada por cinco ministros, ficou 3 a 2 contra a contra a tese de que Moro agiu de forma parcial ao condenar o ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá. Segundo a ministra Cármen Lúcia, uma das que haviam votado contra a tese de suspeição no ano de 2018, ela irá ler novamente o voto e poderá alterar o resultado final, ficando 3 a 2 para a suspeição de Moro.
- Foto: Divulgação/STFMinistro Nunes Marques
De acordo com o ministro Nunes Marques, o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Lula não é o caminho indicado para apontar suspeição de um magistrado. Conforme o ministro, decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos podem ser usadas para balizar a tese de que a suspeição de juízes deve se dar por causas externas ao processo, e não ao que acontece dentro dos autos.
Para Nunes, não devem ser considerados os diálogos hackeados de Moro e promotores que atuaram na Lava Jato, indicando irregularidades na atuação do juiz, como a indicação de testemunhas contra Lula.
A ação foi movida pela defesa do ex-presidente Lula, que apontam diversas ações do juiz Sérgio Moro para justificar a tese de suspeição, dentre elas o grampo feito no escritório de defesa do ex-presidente e a condução coercitiva para depoimento em 2016 sem que Lula tivesse sido previamente intimado.
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