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Bolsonaro demite Vélez e indica Abraham Weintraub para o MEC

O presidente anunciou a decisão por meio de postagem em seu perfil na rede social Twitter, onde também anunciou a indicação do economista Abraham Weintraub como substituto para a pasta.

Nesta segunda-feira (08), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou a demissão do professor Ricardo Vélez Rodriguez do cargo de ministro da Educação do seu governo.

Vélez Rodriguez foi demitido após uma reunião a portas fechadas com Bolsonaro no Palácio do Planalto, na manhã de hoje.

  • Foto: Divulgação/Agência BrasilApós a demissão de Vélez Rodriguez, Abraham Weintraub deverá assumir a chefia do MEC.Após a demissão de Vélez Rodriguez, Abraham Weintraub deverá assumir a chefia do MEC.

O presidente anunciou a decisão por meio de postagem em seu perfil na rede social Twitter, onde também anunciou a indicação do economista Abraham Weintraub como substituto para a pasta.

A demissão do professor colombiano se deu após uma série de polêmicas envolvendo suas decisões em questões internas do Ministério da Educação (MEC), como a demissão do secretário-executivo da pasta, do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e um pedido para que escolas de todo o Brasil filmassem os alunos cantando o Hino Nacional e enviassem ao MEC.

  • Foto: Twitter/Jair BolsonaroPostagem feita pelo presidente Bolsonaro relatando a demissão do ministro Vélez.Postagem feita pelo presidente Bolsonaro relatando a demissão do ministro Vélez.

Ricardo Vélez é a segunda baixa registrada no alto escalão do governo de Jair Bolsonaro, com o advogado Gustavo Bebianno tendo deixado anteriormente a Secretaria-Geral da Presidência após suspeitas de irregularidades no repasse de recursos para candidatos do PSL na eleição de 2018.

Novo ministro

O novo nome indicado para chefiar o MEC, Abraham Weintraub, é economista pela Universidade de São Paulo (USP) e trabalhou 18 de seus 47 anos no Banco Votorantim, onde foi de office-boy a economista-chefe e diretor.

Atualmente, ele era secretário-executivo da Casa Civil, segundo cargo mais importante dentro da pasta, tendo sido indicado pelo ministro-chefe, Onyx Lorenzoni.

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