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Jair Bolsonaro deverá permanecer internado por mais alguns dias

A previsão de alta do presidente foi adiada por conta de uma alteração de alguns exames laboratoriais que pode indicar processo infeccioso.

Após precisar ser submetido a um tratamento com antibióticos de amplo espectro, a previsão de alta do presidente Jair Bolsonaro, que aconteceria até esta quinta-feira (07), foi adiada por mais alguns dias.

O tratamento com antibióticos foi iniciado após Bolsonaro apresentar elevação da temperatura corporal - 37,3 °C - e alteração de alguns exames laboratoriais, com aumento de leucócitos, na noite dessa segunda-feira (04). Esse aumento pode indicar processo infeccioso, segundo informações divulgadas pelo porta-voz da presidência, Otávio do Rêgo Barros.

Como os antibióticos devem ser ministrados por sete dias, ele deve permanecer no hospital por mais este período, segundo o porta-voz.

Exames de imagem mostraram uma “coleção líquida” ao lado do intestino na região da antiga colostomia, segundo boletim médico divulgado há pouco. Ele foi submetido à punção guiada por ultrassonografia e permanece com dreno no local.

O presidente está internado em unidade de cuidados semi-intensivos do Hospital Israelita Albert Einstein e, no momento, está sem dor e sem febre. Ele permanece em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição parenteral (endovenosa) exclusiva.

Uma evolução nos movimentos intestinais foi citada no boletim médico, que informou dois episódios de evacuação do presidente.

Bolsonaro segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular no quarto. Por ordem médica, as visitas permanecem restritas, ele está acompanhando da esposa Michelle e do filho Carlos Bolsonaro.

O presidente cotinua em descanso e tem sido evitados despachos, de acordo com Rêgo Barros. Nos próximos dias, não estão agendados compromissos oficiais. Por enquanto, não há estudos sobre afastamento de Bolsonaro da presidência, deixando o vice na função.

Os médicos ontem à noite, identificaram o aumento nos leucócitos, “imediatamente administraram antibióticos de amplo espectro de forma a atacar todas as possibilidades para uma eventual infecção”, disse Rêgo Barros. No entanto, ele disse que “quanto à cirurgia, não há nenhum aspecto negativo”.

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