OAB reúne advogados e realiza protesto contra a violência
A mobilização acontece após a morte do advogado Kelson Feitosa, na cidade de Barras, na última segunda-feira (13).
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, realizou na manhã desta quarta-feira (15), uma mobilização na área interna da sede, com a finalidade de combater a violência praticada contra os operadores do Direito. O ato aconteceu também para homenagear o advogado Kelson Feitosa, que foi morto em virtude do trabalho que exercia, na última segunda-feira (13).
Para o presidente da OAB-PI, Chico Lucas, esse é um momento que a advocacia não se curvará diante desses casos. “Em relação a futuros incidentes, já foi formalizado a criação de um grupo de trabalho, onde teremos o auxílio da Secretária de Segurança Pública (SSP) por meio da disposição de um corpo de advogados para a elucidação desses casos”, afirmou.
“Hoje é um ato em defesa da vida, contra a violência. Nós estamos muito tristes com a morte do colega e por isso estamos aqui nos mobilizando. A Polícia já está fazendo o procedimento cabível; já foi decretada a prisão preventiva. Devemos ficar alertas para que esses crimes não aconteçam novamente”, complementou.
Tantos os advogados, como membros do Ministério Público, magistrados, até jornalistas, quando se sentirem ameaçados pelo exercício da profissão, deverão procurar esse grupo e a intenção é que a reação seja imediata, pois muitas das vezes o registro do Boletim de Ocorrência (B.0.) vira apenas estatística, e com o apoio conjunto e concreto da SSP, casos como esse poderão ser solucionados.
“Registrando no grupo de trabalho, esses crimes terão mais apuração e pode ser que os registros dos mesmos aumentem. A partir do momento que o grupo for criado, as pessoas terão mais confiança na Secretaria de Segurança Pública”, pontuou Chico Lucas.
Questionado sobre a posição da OAB-PI em virtude desses crimes contra outros profissionais, o Presidente do órgão declarou que “nós não temos notícias nos últimos anos de atos violentos por conta do exercício da profissão, mas a gente tem medo que isso se torne constante, por isso não podemos mais baixar a cabeça, baixar a guarda porque temos que evitar que isso se repita”.
O Secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, que é advogado licenciado, também esteve presente na mobilização e declarou que esse é um momento em que a classe precisa estar unida.
“Esse ato representa na minha leitura um ato simbólico, de solidariedade, de pesar e principalmente de reafirmação da união da classe para que episódios como esse sejam casos isolados na história da OAB-PI e que outrora nenhum outro advogado do nosso Estado possa vir a sofrer um atentado contra a vida. Crimes contra advogados, contra a advocacia, inúmeras vezes acontecem, e aqui eu falo como advogado licenciado, onde é preciso lutarmos para que essas situações não ocorram, por isso é importante atuarmos nas prerrogativas dos advogados no exercício profissional, pois esses profissionais são defensores dos direitos constitucionais, do Estado Democrático de Direito”, declarou.
O crime
O advogado Kelson Feitosa foi assassinado dentro do escritório que trabalhava, na cidade de Barras, no Norte do Piauí, em virtude de estar na defesa do senhor Sebastião Veloso, que havia impetrado na justiça uma ação contra o sobrinho, Francisco de Sousa Rosa.
Francisco de Sousa Rosa, o acusado do assassinato, administrava o comércio do tio durante o período de dez anos, até Sebastião descobrir que ele estava desviando dinheiro do estabelecimento, então ele contratou o advogado Kelson Feitosa a fim de conseguir recuperar o prejuízo que havia sido vítima na justiça.
Para o presidente da OAB-PI, Chico Lucas, esse é um momento que a advocacia não se curvará diante desses casos. “Em relação a futuros incidentes, já foi formalizado a criação de um grupo de trabalho, onde teremos o auxílio da Secretária de Segurança Pública (SSP) por meio da disposição de um corpo de advogados para a elucidação desses casos”, afirmou.
“Hoje é um ato em defesa da vida, contra a violência. Nós estamos muito tristes com a morte do colega e por isso estamos aqui nos mobilizando. A Polícia já está fazendo o procedimento cabível; já foi decretada a prisão preventiva. Devemos ficar alertas para que esses crimes não aconteçam novamente”, complementou.
Tantos os advogados, como membros do Ministério Público, magistrados, até jornalistas, quando se sentirem ameaçados pelo exercício da profissão, deverão procurar esse grupo e a intenção é que a reação seja imediata, pois muitas das vezes o registro do Boletim de Ocorrência (B.0.) vira apenas estatística, e com o apoio conjunto e concreto da SSP, casos como esse poderão ser solucionados.
“Registrando no grupo de trabalho, esses crimes terão mais apuração e pode ser que os registros dos mesmos aumentem. A partir do momento que o grupo for criado, as pessoas terão mais confiança na Secretaria de Segurança Pública”, pontuou Chico Lucas.
Questionado sobre a posição da OAB-PI em virtude desses crimes contra outros profissionais, o Presidente do órgão declarou que “nós não temos notícias nos últimos anos de atos violentos por conta do exercício da profissão, mas a gente tem medo que isso se torne constante, por isso não podemos mais baixar a cabeça, baixar a guarda porque temos que evitar que isso se repita”.
O Secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, que é advogado licenciado, também esteve presente na mobilização e declarou que esse é um momento em que a classe precisa estar unida.
“Esse ato representa na minha leitura um ato simbólico, de solidariedade, de pesar e principalmente de reafirmação da união da classe para que episódios como esse sejam casos isolados na história da OAB-PI e que outrora nenhum outro advogado do nosso Estado possa vir a sofrer um atentado contra a vida. Crimes contra advogados, contra a advocacia, inúmeras vezes acontecem, e aqui eu falo como advogado licenciado, onde é preciso lutarmos para que essas situações não ocorram, por isso é importante atuarmos nas prerrogativas dos advogados no exercício profissional, pois esses profissionais são defensores dos direitos constitucionais, do Estado Democrático de Direito”, declarou.
O crime
O advogado Kelson Feitosa foi assassinado dentro do escritório que trabalhava, na cidade de Barras, no Norte do Piauí, em virtude de estar na defesa do senhor Sebastião Veloso, que havia impetrado na justiça uma ação contra o sobrinho, Francisco de Sousa Rosa.
Francisco de Sousa Rosa, o acusado do assassinato, administrava o comércio do tio durante o período de dez anos, até Sebastião descobrir que ele estava desviando dinheiro do estabelecimento, então ele contratou o advogado Kelson Feitosa a fim de conseguir recuperar o prejuízo que havia sido vítima na justiça.
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