Helça Costa está a quatro meses aguardando a nomeação de agente da Polícia Civil e fala sobre o desc
Representantes do Sindepol estiveram em protesto na manhã de hoje (23) no Palácio de Karnak.
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Piauí (Sindepol) recebeu informações de que delegados do interior do Estado não estariam recebendo suas diárias desde o último mês de julho. De acordo com a presidente da entidade, delegada Andrea Magalhães, os delegados denunciaram a possível ocorrência de desvio desse dinheiro. O Sindepol disse que vai abrir uma investigação para apurar o caso. Atualmente, os delegados recebem diária de R$ 120,00 e os agentes de polícia civil, R$ 80,00.
Representantes da categoria estiveram reunidos no Karnak na manhã de hoje (23) para expor seu descontentamento com relação à contratação de terceirizados que estão ocupando cargos na Secretaria de Segurança e nos Distritos Policiais da Capital no lugar de policiais civis concursados, inclusive assumindo funções que não são de sua responsabilidade, como o registro de Boletins de Ocorrência. Isso, segundo a delegada Andrea, é inconstitucional.
O Sindepol pede ainda a convocação dos 49 delegados, 118 agentes e 38 escrivães aprovados no último concurso e chama atenção para a disparidade entre o número de municípios piauienses e o efetivo policial presente. Atualmente apenas 35 delegados atuam no interior do Estado. Pelo menos oito comarcas estão sem delegados e 57 cidades não possuem um titular para seus respectivos distritos.
“Falta estrutura nas delegacias e a lei determina que os 3.475 cargos na polícia devem ser preenchidos por agentes concursados e preparados para o desempenho da função. No Piauí esse número chega apenas aos 1.369 cargos. A defasagem é de mais de 10 anos”, diz o presidente da Sindepol, delegada Andrea Magalhães.
A Ordem dos Advogados do Piauí esteve presente na mobilização para dar apoio e reforçar o pedido de melhorias na estruturação da categoria em todo o Estado. "Nós recebemos o ofício sobre esse protesto e estamos aqui para apoiarmos e apurar essas irregularidades aqui denunciadas e, se for necessário, ajuizar uma ação em prol da categoria", disse o presidente da Comissão do Concurso Público, Berto Higor.
Concursados esperam nomeação
Além das denúncias feitas, o sindicato ainda alerta sobre a espera da nomeação dos concursados. Segundo a Associação dos Policiais Civis, o governo está colocando terceirizados para trabalhar e deixando os concursados de lado. "Se tem dinheiro para pagar os terceirizados, obviamente os concursados também receberiam pagamento. Estão brincando com essas pessoas que já concluíram todo o curso e estão esperando para trabalhar", disse Inácio Lira, presidente da Associação.
Segundo a Delegada Andrea, uma proposta será enviada a Assembleia Legislativa para que um projeto de lei seja criado afim de que os concursados só realizem o curso na academia de policia após serem nomeados. "É absurdo o governo gastar dinheiro com a academia de polícia se os alunos saem de lá e ficam parados. Não adianta, vamos propor que o curso de formação ocorra apenas quando eles forem nomeados e atuem efetivamente no estado", disse.
Helça Costa está a quatro meses aguardando a nomeação de agente da Polícia Civil e fala sobre o descaso. "A gente cumpre toda as etapas necessárias para começar a trabalhar e, desde maio, estamos aguardado nomeação e nada até o momento. Estão trazendo reforço policial de fora, no lugar de nos colocar para trabalhar no estado", disse a concursada.
Representantes da categoria estiveram reunidos no Karnak na manhã de hoje (23) para expor seu descontentamento com relação à contratação de terceirizados que estão ocupando cargos na Secretaria de Segurança e nos Distritos Policiais da Capital no lugar de policiais civis concursados, inclusive assumindo funções que não são de sua responsabilidade, como o registro de Boletins de Ocorrência. Isso, segundo a delegada Andrea, é inconstitucional.
O Sindepol pede ainda a convocação dos 49 delegados, 118 agentes e 38 escrivães aprovados no último concurso e chama atenção para a disparidade entre o número de municípios piauienses e o efetivo policial presente. Atualmente apenas 35 delegados atuam no interior do Estado. Pelo menos oito comarcas estão sem delegados e 57 cidades não possuem um titular para seus respectivos distritos.
“Falta estrutura nas delegacias e a lei determina que os 3.475 cargos na polícia devem ser preenchidos por agentes concursados e preparados para o desempenho da função. No Piauí esse número chega apenas aos 1.369 cargos. A defasagem é de mais de 10 anos”, diz o presidente da Sindepol, delegada Andrea Magalhães.
A Ordem dos Advogados do Piauí esteve presente na mobilização para dar apoio e reforçar o pedido de melhorias na estruturação da categoria em todo o Estado. "Nós recebemos o ofício sobre esse protesto e estamos aqui para apoiarmos e apurar essas irregularidades aqui denunciadas e, se for necessário, ajuizar uma ação em prol da categoria", disse o presidente da Comissão do Concurso Público, Berto Higor.
Concursados esperam nomeação
Além das denúncias feitas, o sindicato ainda alerta sobre a espera da nomeação dos concursados. Segundo a Associação dos Policiais Civis, o governo está colocando terceirizados para trabalhar e deixando os concursados de lado. "Se tem dinheiro para pagar os terceirizados, obviamente os concursados também receberiam pagamento. Estão brincando com essas pessoas que já concluíram todo o curso e estão esperando para trabalhar", disse Inácio Lira, presidente da Associação.
Segundo a Delegada Andrea, uma proposta será enviada a Assembleia Legislativa para que um projeto de lei seja criado afim de que os concursados só realizem o curso na academia de policia após serem nomeados. "É absurdo o governo gastar dinheiro com a academia de polícia se os alunos saem de lá e ficam parados. Não adianta, vamos propor que o curso de formação ocorra apenas quando eles forem nomeados e atuem efetivamente no estado", disse.
Helça Costa está a quatro meses aguardando a nomeação de agente da Polícia Civil e fala sobre o descaso. "A gente cumpre toda as etapas necessárias para começar a trabalhar e, desde maio, estamos aguardado nomeação e nada até o momento. Estão trazendo reforço policial de fora, no lugar de nos colocar para trabalhar no estado", disse a concursada.
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