Mãe de criança que morreu eletrocutada entra em acordo com Eletrobras e deve receber R$ 640 mil
O caso aconteceu no dia 29 de abril e desde então a mãe do menino Valdima Pereira da Silva e os advogados Rafael Sérvio e Lúcio Tadeu tentam acordo com a empresa
Quase três meses após a morte do menino Hernesto Emanoel Silva Moraes, de 8 anos, atingido por um fio de alta tensão enquanto andava de bicicleta em uma calçada no bairro São Joaquim, zona norte de Teresina, a família da criança entrou em acordo e vai receber indenização da Eletrobrás – Distribuição Piauí.
O caso aconteceu no dia 29 de abril e desde então a mãe do menino Valdima Pereira da Silva e os advogados Rafael Sérvio e Lúcio Tadeu tentam acordo com a empresa.
Leia mais sobre o caso!
“A Eletrobrás fez uma primeira proposta, mas não aceitamos. Sugerimos um segundo valor, conversamos e chegamos a um bom termo para as duas partes”, explica Lúcio Tadeu, que também preside a Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI.
O advogado revelou que não tem “autorização da família para comentar o valor da indenização” paga à mãe de Hernesto e que os termos do acordo ainda não foram formalizados. No entanto, no site do Tribunal de Justiça do Piauí o acordo já foi sentenciado e o valor da ação está em R$ 640 mil.
Briga entre família
Os termos de acordo com a Eletrobrás não são consenso entre os familiares de Hernesto. Segundo o irmão do garoto, por parte de pai, a família do lado paterno do garoto não foi informada sobre as negociações entre Valdima Pereira – mediadas pelo escritório de Lúcio Tadeu – e a Eletrobrás.
“O problema é que ninguém dessa parte da família do Hernesto foi consultado. Descobri o processo por acaso”, reclama o advogado e irmão de Hernesto, Aristóteles Morais.
O ponto de discórdia é uma cláusula do acordo em que Valdima afirma ser a representante da família no processo e por conta disso, ele entrou com uma ação na 4º Vara Cível de Teresina, pedindo a suspensão do pagamento da indenização.
“Não questionamos a Eletrobrás ou o valor da indenização, mas a legitimidade da Valdima em representar toda a família, já que meu pai, que é um homem de mais de 80 anos, ou qualquer outro parente foi consultado”, explica Aristóteles.
Outras ações
Os advogados da família de Hernesto estão preparando também duas novas ações contra o Estado e o plano de saúde do garoto.
A primeira questiona a falta de leitos de UTI no Hospital de Urgências de Teresina. A segunda, a demora do Medplan – plano de saúde privado – em admitir o garoto. Segundo o advogado Lúcio Tadeu, o menino esperou mais de seis horas para iniciar o tratamento intensivo.
“Essas falhas no atendimento prolongaram o sofrimento do menino. Se tivesse sido diferente, a morte do Hernesto poderia ter sido evitada”, argumenta Lúcio. Com informações do Jornal O Dia.
O caso aconteceu no dia 29 de abril e desde então a mãe do menino Valdima Pereira da Silva e os advogados Rafael Sérvio e Lúcio Tadeu tentam acordo com a empresa.
Imagem: ReproduçãoHernesto foi atingido por cabo de alta tensão quando andava de bicicleta
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“A Eletrobrás fez uma primeira proposta, mas não aceitamos. Sugerimos um segundo valor, conversamos e chegamos a um bom termo para as duas partes”, explica Lúcio Tadeu, que também preside a Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI.
O advogado revelou que não tem “autorização da família para comentar o valor da indenização” paga à mãe de Hernesto e que os termos do acordo ainda não foram formalizados. No entanto, no site do Tribunal de Justiça do Piauí o acordo já foi sentenciado e o valor da ação está em R$ 640 mil.
Briga entre família
Os termos de acordo com a Eletrobrás não são consenso entre os familiares de Hernesto. Segundo o irmão do garoto, por parte de pai, a família do lado paterno do garoto não foi informada sobre as negociações entre Valdima Pereira – mediadas pelo escritório de Lúcio Tadeu – e a Eletrobrás.
“O problema é que ninguém dessa parte da família do Hernesto foi consultado. Descobri o processo por acaso”, reclama o advogado e irmão de Hernesto, Aristóteles Morais.
O ponto de discórdia é uma cláusula do acordo em que Valdima afirma ser a representante da família no processo e por conta disso, ele entrou com uma ação na 4º Vara Cível de Teresina, pedindo a suspensão do pagamento da indenização.
“Não questionamos a Eletrobrás ou o valor da indenização, mas a legitimidade da Valdima em representar toda a família, já que meu pai, que é um homem de mais de 80 anos, ou qualquer outro parente foi consultado”, explica Aristóteles.
Outras ações
Os advogados da família de Hernesto estão preparando também duas novas ações contra o Estado e o plano de saúde do garoto.
A primeira questiona a falta de leitos de UTI no Hospital de Urgências de Teresina. A segunda, a demora do Medplan – plano de saúde privado – em admitir o garoto. Segundo o advogado Lúcio Tadeu, o menino esperou mais de seis horas para iniciar o tratamento intensivo.
“Essas falhas no atendimento prolongaram o sofrimento do menino. Se tivesse sido diferente, a morte do Hernesto poderia ter sido evitada”, argumenta Lúcio. Com informações do Jornal O Dia.
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