Barack Obama chega a uma convenção ansiosa por ouvir Bill Clinton
Os democratas esperam que Clinton recrie o clima de êxtase que provocou na terça-feira à noite, Julián Castro, jovem estrela e prefeito de San Antonio.
O presidente e candidato Barack Obama chega a Charlotte nesta quarta-feira, onde a Convenção Democrata aguarda com ansiedade o discurso do ex-presidente Bill Clinton, que se unirá à equipe de estrelas políticas para derrotar o republicano Mitt Romney.
Clinton, um dos ex-presidentes americanos mais populares da história do país, subirá ao pódio do Time Warner Arena de Charlotte às 22H30 (23H30 de Brasília) para convencer os 6.000 delegados de que o plano econômico e social de Obama é o correto para a maioria e por isso merece mais quatro anos na Casa Branca.
Os democratas esperam que Clinton recrie o clima de êxtase que provocou na terça-feira à noite, Julián Castro, jovem estrela e prefeito de San Antonio, Texas, e depois da primeira-dama Michelle Obama, ambos com discursos diferentes, mas que coincidiram em ressaltar a figura da atual presidente como um homem comum, que quer o bem-estar social no país.
Clinton não falará nada além disso: "Esta eleição para mim é sobre qual candidato está mais próximo de trazer de volta a época do pleno emprego. É uma eleição clara", lança o ex-presidente em uma série de avisos divulgados antes de seu discurso.
"O plano republicano é cortar mais impostos das pessoas com altas receitas e voltar à desregulação. Isso foi o que nos colocou em problemas", afirma.
Por outro lado, "o presidente Obama tem um plano para reconstruir os Estados Unidos de baixo para cima, investir em inovação, educação e capacitação trabalhista. Isso funciona somente se houver uma classe média forte. Foi o que aconteceu quando eu era presidente. Temos que seguir em frente com seu plano", disse Clinton, que comandou o país entre 1993 e 2001, anos lembrados pela bonança entre a classe trabalhadora.
O presidente Obama chegou nesta quarta-feira a Charlotte, onde sua esposa se encontra ativamente em campanha por sua reeleição, antes de acompanhá-lo na quinta-feira ao discurso de aceitação.
"Conheço muito bem meu marido e sei o que quer para o povo norte-americano, sei que foi um presidente extraordinário e que temos que voltar a elegê-lo", disse nesta quarta-feira ao grupo de delegados hispânicos (caucus) no Centro de Convenções de Charlotte.
Contudo, a festa para a multidão que os Obama previam no estádio aberto da cidade, Bank of America, teve que mudar de cenário diante das previsões de mal tempo para quinta-feira à noite.
"Monitoramos as previsões do tempo muito de perto e vários relatórios preveem tempestades com relâmpagos na área, portanto decidimos mudar o evento de quinta-feira para o Time Warner Cable Arena para garantir a segurança de nossos delegados e dos convidados à convenção", disse o porta-voz do Comitê Nacional da Convenção Democrata, Steve Kerrigan.
O discurso estava programado para ser realizado no estádio Bank of America, com capacidade para 73.000 pessoas, mas o centro da convenção conta apenas com 13.000 lugares.
"A prioridade é a segurança da convenção e de nossos convidados", disse um alto dirigente democrata. "Temos mais de 65.000 pessoas inscritas (para assistir o discurso no estádio) e, por isso, estamos decepcionados", acrescentou o dirigente, pedindo anonimato.
Alguns rivais republicanos da campanha de Obama não tardaram em relacionar esta mudança logística com a suposta falta de entusiasmo entre os simpatizantes democratas e alguns se atreveram a garantir que a mudança de um estádio grande e aberto seguia mais o temor de não preenchê-lo que ao mau tempo anunciado pelos meteorologistas.
Enquanto isso, nas principais redes de televisão como nos corredores do centro de convenções de Charlotte, delegados, assessores de campanha democratas e políticos não poupou elogios para o prefeito texano, Julián Castro, apelidado "o Obama latino", por suas enérgicas palavras na terça-feira quando se transformou no primeiro hispânico a oferecer o discurso principal da abertura da convenção democrata.
"É um grande futuro político que o espera a Julián, esta noite esteve simplesmente magnífico e soube expressar perfeitamente as diferenças entre o plano oferecido por Mitt Romney e do presidente Obama", disse nesta quarta-feira, Ken Salazar, secretário do Interior do atual governo, sem descartar que o prefeito chegue um dia à presidência dos Estados Unidos.
Clinton, um dos ex-presidentes americanos mais populares da história do país, subirá ao pódio do Time Warner Arena de Charlotte às 22H30 (23H30 de Brasília) para convencer os 6.000 delegados de que o plano econômico e social de Obama é o correto para a maioria e por isso merece mais quatro anos na Casa Branca.
Os democratas esperam que Clinton recrie o clima de êxtase que provocou na terça-feira à noite, Julián Castro, jovem estrela e prefeito de San Antonio, Texas, e depois da primeira-dama Michelle Obama, ambos com discursos diferentes, mas que coincidiram em ressaltar a figura da atual presidente como um homem comum, que quer o bem-estar social no país.
Clinton não falará nada além disso: "Esta eleição para mim é sobre qual candidato está mais próximo de trazer de volta a época do pleno emprego. É uma eleição clara", lança o ex-presidente em uma série de avisos divulgados antes de seu discurso.
"O plano republicano é cortar mais impostos das pessoas com altas receitas e voltar à desregulação. Isso foi o que nos colocou em problemas", afirma.
Por outro lado, "o presidente Obama tem um plano para reconstruir os Estados Unidos de baixo para cima, investir em inovação, educação e capacitação trabalhista. Isso funciona somente se houver uma classe média forte. Foi o que aconteceu quando eu era presidente. Temos que seguir em frente com seu plano", disse Clinton, que comandou o país entre 1993 e 2001, anos lembrados pela bonança entre a classe trabalhadora.
O presidente Obama chegou nesta quarta-feira a Charlotte, onde sua esposa se encontra ativamente em campanha por sua reeleição, antes de acompanhá-lo na quinta-feira ao discurso de aceitação.
"Conheço muito bem meu marido e sei o que quer para o povo norte-americano, sei que foi um presidente extraordinário e que temos que voltar a elegê-lo", disse nesta quarta-feira ao grupo de delegados hispânicos (caucus) no Centro de Convenções de Charlotte.
Contudo, a festa para a multidão que os Obama previam no estádio aberto da cidade, Bank of America, teve que mudar de cenário diante das previsões de mal tempo para quinta-feira à noite.
"Monitoramos as previsões do tempo muito de perto e vários relatórios preveem tempestades com relâmpagos na área, portanto decidimos mudar o evento de quinta-feira para o Time Warner Cable Arena para garantir a segurança de nossos delegados e dos convidados à convenção", disse o porta-voz do Comitê Nacional da Convenção Democrata, Steve Kerrigan.
O discurso estava programado para ser realizado no estádio Bank of America, com capacidade para 73.000 pessoas, mas o centro da convenção conta apenas com 13.000 lugares.
"A prioridade é a segurança da convenção e de nossos convidados", disse um alto dirigente democrata. "Temos mais de 65.000 pessoas inscritas (para assistir o discurso no estádio) e, por isso, estamos decepcionados", acrescentou o dirigente, pedindo anonimato.
Alguns rivais republicanos da campanha de Obama não tardaram em relacionar esta mudança logística com a suposta falta de entusiasmo entre os simpatizantes democratas e alguns se atreveram a garantir que a mudança de um estádio grande e aberto seguia mais o temor de não preenchê-lo que ao mau tempo anunciado pelos meteorologistas.
Enquanto isso, nas principais redes de televisão como nos corredores do centro de convenções de Charlotte, delegados, assessores de campanha democratas e políticos não poupou elogios para o prefeito texano, Julián Castro, apelidado "o Obama latino", por suas enérgicas palavras na terça-feira quando se transformou no primeiro hispânico a oferecer o discurso principal da abertura da convenção democrata.
"É um grande futuro político que o espera a Julián, esta noite esteve simplesmente magnífico e soube expressar perfeitamente as diferenças entre o plano oferecido por Mitt Romney e do presidente Obama", disse nesta quarta-feira, Ken Salazar, secretário do Interior do atual governo, sem descartar que o prefeito chegue um dia à presidência dos Estados Unidos.
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